Os moradores da QI 18 do Guará I estão unidos em um movimento para exigir a revitalização da praça local, transformando-a em um espaço seguro e acolhedor para toda a comunidade. Eles buscam promover atividades esportivas, culturais e de lazer, mas, para isso, destacam a necessidade urgente de uma área pública limpa, iluminada e bem conservada. “A população local deseja transformar a praça em um ponto de encontro vibrante, onde possam desfrutar de atividades culturais, artesanato e entretenimento ao ar livre. No entanto, esses planos só podem ser concretizados quando a praça estiver limpa e em condições adequadas de uso”, explica Jirlene Pascoal.
A praça na QI 18 é um ponto central para o convívio entre vizinhos e o desenvolvimento de um senso de comunidade. É também caminho de boa parte dos usuários do metrô do Guará I. Além de ser fundamental para o bem-estar e a diversão das crianças locais, que precisam de um ambiente seguro e convidativo para brincar e socializar. Entre as melhorias necessárias, estão a poda das árvores, que contribuirá para a segurança, a instalação de lixeiras adequadas, a reparação do parquinho infantil danificado e a implementação de uma iluminação adequada, essenciais para tornar a praça mais atrativa e funcional.
- Pedro Silva mora na quadra há 54 anos e lamenta ao lembrar-se que de tempos em tempos passa alguém da Administração Regional pela praça e promete uma solução, que nunca veio
- “Há muitos anos a praça tem sido negligenciada, e os problemas se acumularam ao longo do tempo. O mato alto, a presença de moradores de rua, o lixo espalhado, a falta de lixeiras adequadas e de bancos, além da ausência de iluminação pública e de acessibilidade para cadeirantes, são apenas alguns dos desafios enfrentados pela comunidade”, conta a artista Jirlene Pascoal.
- Wellington Rodrigues Mendes, o Cascudo, gostaria de levar as atividades de sua academia para a praça, proporcionando atividades esportivas para a comunidade
- Oscar Eustáquio de Melo tem uma distribuidora em frente à praça e gostaria de ver o antigo espelho d’água , que nunca funcionou, ser transformado em um espaço de cultura e lazer
- Maria do Carmo é a moradora mais recente. Mudou-se para a QI 18 há pouco mais de 4 anos, e segundo ela, a manutenção é sempre superficial e pouco frequente
- “A praça sempre foi abandonada, ninguém nunca se interessou em arrumar. Tenho um filho cadeirante e muita dificuldade de passear aqui com ele”, conta Luzia Borges