Início Geral Padrinho do Guará, Gilvan Máximo perde mandato para Rodrigo Rollemberg

Padrinho do Guará, Gilvan Máximo perde mandato para Rodrigo Rollemberg

Decisão do STF entretanto não deve atingir Artur Nogueira na Administração Regional da cidade

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quinta-feira, 13 de março, o julgamento sobre as sobras eleitorais, que se arrastava desde o final das eleições de 2022. De acordo com a maioria dos ministros do Supremo, sete deputados federais vão perder o mandato, entre eles, Gilvan Máximo (Republicanos), padrinho político da Administração Regional do Guará, que cede a vaga na Câmara dos Deputados para o ex-governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB).

Os ministros do Supremo, desta vez de forma presencial, resolveram acatar o julgamento de um recurso impetrado por parte do partido Rede Sustenbilidade sobre o alcance da decisão que alterou o cálculo de distribuição das sobras eleitorais.

Em fevereiro do ano passado, de forma virtual, os ministros haviam decidido que todos os partidos e candidatos poderiam participar da distribuição das sobras eleitorais. Eles derrubaram cláusulas, aprovadas em 2021, que condicionavam a distribuição das sobras ao desempenho dos partidos e exigiam um percentual mínimo de votação e decidiram modular os efeitos da decisão para não afetar os mandatos dos deputados já eleitos com base na regra declarada inconstitucional. O caso voltou à discussão porque essa modulação foi questionada em recurso do partido Rede, que apontou falta de quórum, porque a decisão teria sido tomada por maioria simples, de 6 a 5, e a modulação de efeitos exigiria uma maioria de dois terços (8 votos).

Gilvan teve 20.923 votos e Rollemberg, 51.92, nas eleições de 2022 para deputado federal, mas o partido do ex-governador do DF não teria atingido o percentual exigido para participar da distribuição das sobras eleitorais e, por isso, ele não poderia ter sido eleito, de acordo com a primeira decisão do STF em fevereiro de 2024. Não satisfeito com a decisão, o partido Rede entrou com o recurso,  julgado nesta quinta-feira.

 

Decisão não deve afetar permanência de Artur Nogueira

Embora seja oficialmente o padrinho político da Administração Regional do Guará nesta gestão, a saída de Gilvan Máximo não deve atingir o cargo de Artur Nogueira.  Além de Rollemberg ser de oposição a Ibaneis Rocha, e por isso não pleitearia o apadrinhamento do cargo, Artur é amigo pessoal do governador e é bem articulado e bem avaliado em toda a cúpula do governo local.

O maior prejuízo para o Guará será o fato da cidade perder as emendas parlamentares destinados por Gilvan Máximo, o que, logicamente não vai acontecer com a ascensão de Rollemberg.

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