SAMBA DO CRIOULO DOIDO

Como diz o meu amigo Caixa Preta, a coisa aqui no DF em matéria de política está tão complicada que já tem cientista político se inscrevendo no Masterchef (programa de culinária) pra ver se consegue entender a receita desse angu. Toda hora muda, parece até biruta de aeroclube.
Não podemos negar que a política do DF está igual ao “Samba do Crioulo Doido”,uma antiga música do nosso cancioneiro, que fazia uma gozação com a situação do país, que parece com a coisa por aqui no Planalto, mas precisamente no Palácio do Buriti, onde o inimigo habita.
Um grupo de “deuses” da política local se uniu para lutar contra o dono do pedaço, que é o atual governador. A coisa começou a tomar forma, mas esbarrou no ego exacerbado de membros do grupo, que por muitos fora chamado de “Madalenas Arrependidas”, uma espécie de terceira via ,onde os buracos aumentavam a cada reunião.
Todos muito espertos, achando-se capazes de derrotar o que eles consideravam, antecipadamente, derrotado, mas os egos inflados não resistiram e estão se digladiando internamente, numa guerra de egos e vaidades sob os olhares tranquilos do inimigo comum, que continua apenas observando a turma bater cabeça.
Com isso alguns corpos já estão ficando pelo caminho e o destino talvez seja uma morte piedosa (derrota nas urnas), sem um cargo pra chamar de seu, relegados ao ostracismo de onde não deveriam ter saído, pois alguns já passaram por esses campos e nada acrescentaram, então nada mais justo do que ficarem pelo caminho.
Os habitantes da região assistem o desenrolar dessa novela, esperando a hora de mostrar as armas(os votos) mas até agora ninguém apareceu, enquanto isso o tempo não para.
O velho Caixa diz que jacaré não abraça pulga!