BIQUINHOS

Encontrei com o Caixa Preta e o nosso destino, como sempre, foi o Porcão, para tomar uma bem gelada, contar as novidades, curtindo a fineza do grande paquiderme Galak, aquela doçura de garçom.
Conversa vai, conversa vem, o assunto passou a ser a infestação de quiosques aqui no Guará, pois sem regras claras estabelecidas, os trambolhos aumentam de forma assustadora, estão cada dia proliferando mais, parecem filhotes de coelhos.
Com isso o comércio regularmente estabelecido e o visual da cidade vai pro espaço, isso sem falar do plano urbanístico que sofre com essa invasão danosa chegando a afetar a qualidade de vida da cidade.
Quando se bate nas ideias atabalhoadas de alguns aqui no Guará, fazem biquinho, dizem que estamos contra o crescimento da cidade. Nunca estivemos contra nada que seja legal, mas contra essa falta de vergonha de alguns que, sob o manto da ilegalidade, querem aprontar por aqui.
De uma coisa podem ter certeza, em mim ou em qualquer cidadão de bem nunca encontrarão respaldo, pois não compactuamos com a ilegalidade em hipótese nenhuma, se não gostam, paciência.
Não será com o velho discurso de sempre: ”Precisamos trabalhar” ou ”Geramos empregos” que vão me comover.
Se querem realmente o bem da cidade se estabeleçam por vias legais e não na facilidade da ilegalidade, ocupando espaços públicos ou construindo fora dos padrões urbanísticos previsto para o Guará.
Desse tipo de progresso a cidade não precisa.