Sempre li nos jornais, revistas e livros o modo que eu considero nada natural, o tratamento dado às mulheres de povos de culturas diferentes da ocidental, que não é bem-aceito do ponto de vista dos direitos humanos, o que acaba sendo rechaçado com certa veemência.
Não podemos aceitar que tal tratamento seja dado a qualquer pessoa, independentemente de sexo, credo ou raça.
Mas nos últimos tempos temos visto aqui no nosso país o recrudescimento dos maus tratos contra as mulheres, sejam elas casadas, solteiras ou qualquer que seja o estado civil delas.
Vejo com pesar esse tipo de atitude contra as mulheres, o que parece ser a volta dos tempos onde poucos ou nenhum direito era dado a elas dentro do seio da sociedade machista e hipócrita.
Todos os dias jornais, noticiários de TV, redes sociais, divulgam um número alarmante de casos que me recuso a acreditar que se passam em nosso país, dada a brutalidade e a repetição, que parece ter se tornado banal, mas muito preocupante sobre todos os aspectos.
Aqui no DF todo dia estamos nos defrontando com casos de estupros, assédio dentro do transporte público, assédio moral, violência doméstica, além dos casos que são omitidos por medo ou falta de apoio para denunciar tais atrocidades.
Agora já vejo que os costumes que considerávamos bárbaros nos países de culturas barbares, agora estão a nossa porta.
Precisamos sair desse atraso e voltar ao respeito com nossas mulheres, pois são mães, irmãs, filhas, amigas que devemos defender e fazer voltar o respeito, mostrando que não era apenas moda, mas um gesto de humanidade com os nossos semelhantes.
