Banda Curiosa (homenagem ao The Cure) toca neste sábado no Zepelim

Por Leo Saraiva

A noite do próximo sábado, dia 21, promete reunir no bar e hamburgueria Zepelim, uma turma com bastante apreço por roupas escuras, maquiagem pesada e muito gosto por um estilo de rock que mistura letras existencialistas com contornos sombrios, guitarras vibrantes e pulsação nervosa no baixo e na bateria.

A banda Curiosa traz para o Guará, onde já se apresentou em 2018, versões bastante personalistas e suas quase releituras para as canções da consagrada banda inglesa de pós-punk e gothic-rock (os mais puristas preferem o termo ‘dark’) The Cure, grupo que é considerado um dos integrantes da Santíssima Trindade do rock gótico, ao lado dos também ingleses Bauhaus e Siouxsie And The Banshees.

Com nova formação que inclui – além de Alexandre Cruz, fundador da Curiosa e mentor do projeto – nas guitarras e vocais, Ari Antunes no baixo e Ronaldo Gaffa na bateria, o grupo chega ao último trimestre do ano tendo cumprido uma agenda de shows bastante extensa em 2019. A Curiosa foi *formada em 2016* e realiza uma média de quatro shows por mês. A banda já se apresentou, inclusive, no palco do mega-evento Capital Moto Week, na edição de 2017.

Fã incondicional da banda inglesa, Alê Cruz também já esteve à frente de outro projeto cover, os Substitutes, que tocava músicas do The Who, além de possuir um trabalho autoral intitulado Mundo Sônico. Alê guarda uma ‘curiosa’ similaridade com o timbre de voz do vocalista do The Cure, Robert Smith. ‘Viajei para Londres em julho de 2018 para assistir o show de comemoração aos 40 anos da banda. Realizei o sonho que todo fã gostaria de realizar’, declara o cantor.
O show da Curiosa no Zepelim começa às 22h30.

Mais informações pelo telefone 98422-7566 (Guilherme).

 

SERVIÇO

BANDA CURIOSA

ZEPELIM HAMBURGUERIA

QE 40, rua 11, lote 7, Guará II

Dia: 21/09

Horário: 22h30

TRÊS PERGUNTAS PARA ALEXANDRE CRUZ

A oferta de espaços para a atuação de bandas cover no DF é bastante ampla. Você também possui um trabalho autoral com o projeto Mundo Sônico. Como é atuar nesses dois territórios?

O trabalho autoral é maior por ser mais difícil, mais detalhado, mais batalhado. Ele nunca foi deixado de lado e está mais forte do que nunca. Tenho várias músicas prontas, falta apenas gravar o vocal em algumas faixas. O cover também possibilita exposição como artista e tem sua compensação artística e pessoal em outro nível e aproxima a banda do público

Quais as diferenças mais marcantes e significativas para a banda em tocar em cima do palco em um espaço aberto e desempenhar em um ambiente fechado, como o Zepelim?

Para mim as diferenças são a proximidade do público (fisicamente mesmo) e sua diversidade quando tocamos em espaços fechados. Tocar em espaços abertos, com milhares de pessoas te vendo e ouvindo, para mim, é menos trabalhoso e mais confortável, porém impessoal.

O que o público guaraense pode esperar da Curiosa neste novo show?

Gosto muito de tocar no Zepelim! O lugar é especial e a vibração de lá é única! O Guará que eu conheço pulsa vida, arte, comunidade, simpatia, amizade e inteligência. No último show aqui nos apresentamos como quarteto, desta vez viremos como power trio. Este formato, utilizado desde o início deste ano, tem gerado ótimos resultados em termos de som e de resposta do público.