Obras de infraestrutura atingem 85% nos condomínios horizontais do Guará

O investimento em urbanização nesses dois locais é de quase R$ 15 milhões; serviços estão gerando 1,2 mil empregos

As obras de urbanização do Setor Habitacional Bernardo Sayão, no Guará, avançaram e atingiram 85% de execução em pavimentação, rede de drenagem de águas pluviais, calçada e sinalização nos lotes 2 e 3. O investimento nesses dois lotes é de R$ 14,9 milhões.

Retomados em julho de 2019 após meses de paralisação e complicações judiciais, os serviços de infraestrutura vão beneficiar 40 mil pessoas que ocupam uma área de 354,74 hectares. Com a urbanização, os moradores ganham em cidadania, lazer e conforto. Ao todo, cerca de 1,2 mil empregos são gerados com as obras, reforçando o trabalho de recuperação econômica no DF.

Para execução dos serviços de infraestrutura, o Setor Habitacional Bernardo Sayão foi dividido em cinco lotes. Após a licitação, feita em 2015, a obra teve início pelo Lote 2, em outubro de 2018, antes de ser paralisada novamente. Diversos imbróglios jurídicos marcaram o processo de execução. Desde 2019, a Secretaria de Obras trabalha com afinco em busca de soluções para obras com serviços suspensos ou paralisados.

Mobilidade favorecida

“A obra é essencial para a mobilidade do Setor Habitacional Bernardo Sayão”, explica o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Ricardo Terenzi. “Além do asfalto, as vias serão entregues à população com sistema de drenagem, sinalização e iluminação em LED. Em breve, as pessoas vão poder caminhar pelas calçadas e os motoristas [poderão] trafegar sem se preocupar com poeira ou alagamentos. A obra vai trazer qualidade de vida para os moradores da região.”

No caso dos lotes 2 e 3, a secretaria precisou lidar ainda com o problema de residências construídas em locais onde as bacias foram projetadas, bem como redes e outros tipos de construções não cadastradas.

As obras de urbanização incluem 19 km de rede coletora de águas pluviais e 55 km de pavimentação asfáltica, calçadas e meios-fios, além de lagoas de detenção de lançamento, num investimento de R$ 56 milhões, com recursos da Caixa Econômica (95%), por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com contrapartida do GDF (5%). O valor final foi 35% menor do que o inicialmente previsto na licitação.