Nos dias 8 e 9 de janeiro, o Casapark recebe a Casa Vintage. A primeira edição do ano da feira traz para a Praça Central expositores que comercializam mobiliário de época, moedas, brinquedos, vinis, joias, relógios e peças feitas em madeira. A entrada é gratuita e a classificação indicativa é livre para todos os públicos. Participam desta edição da Casa Vintage os expositores: Alê Vidal Artes, Caroline Francis Arte Mandala, Dorys Alves, Gel Anéis Bonitos JotaGê, JR Antiques, Pop House Antiquário, Roberta Pontes, Tunico Lages, Valdson e Will Blumen. A Casa Vintage abre no sábado e no domingo, das 11h às 20h. O Casapark fica no SGCV Lote 22, Park Sul – Brasília. Telefone: (61) 3403-5300.
Casa Vintage
Feira de antiguidades, arte, joalheira, colecionismo, artesania e design autoral
Onde | Praça Central do Casapark
Quando | 8 e 9 de janeiro
Horários | Sábado e domingo
Das 11h às 20H
Entrada | Gratuita
Classificação indicativa | Livre para todos os públicos
Endereço | SGCV Lote 22, Brasília – DF
Contatos | +55 (61) 3403-5300
Circuito em ebulição | Nova arte contemporânea em Brasília | Galeria Casa
Com obras de Pamella Wyla, Paula Catu, Rafael Marques, Raylton Parga e Rômulo Barros e curadoria de Carlos Silva, a mostra apresenta as produções de cinco jovens artistas do Distrito Federal
No dia 5 de janeiro, a Galeria Casa abre ao público a mostra coletiva Circuito em ebulição – Nova Arte Contemporânea em Brasília, com obras de Pamella Wyla, Paula Catu, Rafael Marques, Raylton Parga e Rômulo Barros. Com curadoria de Carlos Silva, a exposição apresenta um olhar sobre a produção de jovens artistas do Distrito Federal que se desdobra em múltiplas experimentações artísticas. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de janeiro, com visitação de terça a sábado, das 13h às 22h, e domingo, das 12h às 20h. A Galeria Casa fica no Casapark, Piso Superior, dentro da Livraria da Travessa. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.
A mostra Circuito em ebulição – Nova Arte Contemporânea em Brasília lança um olhar provocativo a respeito da temporalidade, da materialidade e das linguagens contemporâneas fruto de incursões e das pesquisas de Carlos Silva sobre o circuito de arte da capital federal. A cena do Distrito Federal reúne uma multiplicidade de artistas com trajetórias diversas, mas que convergem para a experimentação característica com as linguagens visuais. “Eu acompanho as exposições, os grupos de estudo, os grupos de trabalho, visito os ateliers, converso com um monte de gente ligada aos circuitos, tenho curiosidade sobre certos produtos do sistema de arte de Brasília e sobre a produção. Por isso, me aproximo de artistas e gosto do circuito anacrônico, de circular em circuitos intergeracionais”, afirma Carlos Silva. “Circular faz parte da cena da arte contemporânea local, tanto na formação, quanto na difusão, comercialização e conceituação”, sentencia.
Na mostra, cinco jovens artistas apresentam suas pesquisas. “A obra de cada artista está em franco desenvolvimento e apresenta tendências distintas de linguagens visuais como pintura, tecelagem, gravura, desenho e instalação”, diz Carlos Silva. “A pesquisa em arte contemporânea na cidade se expressa num vórtice criativo concentrado na produção apresentada nesta exposição. Cada tendência é capaz de inaugurar novas séries que desdobram o fazer da arte numa prática infinita. Cada obra apresenta um universo particular de imersão”, completa o curador.
Sobre os artistas e suas produções
Pamella Wyla, 25 anos, artista, pedagoga e arte-educadora em formação. Sua linha de pesquisa artística investe em diversas linguagens como pinturas, colagens, escritas e fotografias. Sua temática se concentra na apresentação de personagens humanos em paralelo a elementos étnicos identitários da afrodescendência.”. Em 2021, foi uma das finalistas no Programa Arte Ocupação, parceria da Galeria Risofloras e a Galeria Index, com a exposição Laços e Confrontos e sendo essa sua primeira exposição coletiva.
Em sua produção para a mostra na Galeria Casa, Pamella Wyla trabalha com tinta acrílica e costura de búzios sobre tela. As obras, duas pinturas de retratos onde o rosto é transformado em área de indeterminação da pintura, trazem figuras humanas com adereços de herança afrodescendente, como uma sequência de búzios sobre a área dos cabelos em uma cabeça.
Paula Catu, 34 anos, é graduada em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB) e Relações Internacionais pelo IESB. Realizou exposições coletivas em A Pilastra: Inferninho Katya Flavya (2018) e Puteal (2019), no Museu Nacional de Brasília: 17ª Encontro Internacional de Arte Tecnologia (2018), na DeCurators: Por entre os Dedos (2020), exposição artistas de Brasília, Hill House (2019), Histórias que te movem, Vilarejo 21 (2021) e CARTA/OBRABORDA no Museu do Divino, Goiás (2021).
Em sua produção, Paula Catu busca experimentar a visualidade pictórica de diversos materiais têxteis e seus desdobramentos, criando colagens fragmentadas e mundos imaginários que abordam temáticas ligadas ao universo feminino, intimidade, cotidiano, melancolia e tempo.
Rafael Marques, 24 anos, utiliza diversas mídias e linguagens tais como a gravura, a luthieria, a pintura entre outras, para explorar o caráter controverso/duvidoso das relações entre o ser e suas percepções sobre si mesmo e o outro, por meio da provocação de estranhezas. Atualmente cursa graduação em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB) e é sócio fundador do projeto Vilarejo 21, um espaço de fomento à arte, criatividade e cultura em Brasília.
Rafael Marques conta que há três anos começou a trabalhar com insetos como forma de domar o enorme incômodo que sentia com relação aos pequenos bichos. Ele optou por interagir apenas com insetos mortos, pois esses são mais previsíveis e sempre surgiram em seu quarto. A partir dessas experiências, iniciou uma linha de pesquisa sobre as relações metamórficas entre a constituição material e imaterial do ser humano e o corpo do inseto.
Raylton Parga, 26 anos, vive e trabalha em Taguatinga, cidade satélite do Distrito Federal. O artista tem como linguagem principal o desenho e a pintura. A regularidade das formas geométricas, sua limpeza e economia visual são algo que o atrai profundamente, fazendo com que, em seus trabalhos, sempre tenha como busca a essencialidade dessas formas. A geometria da poética de Parga não abre mão do desenho e do projeto. Mesmo as formas mais intrincadas e emaranhadas não abdicam da linearidade do contorno. A maneira como existem e se estruturam no espaço são totalmente constituídas pela linha, seja no plano, seja na conquista do espaço.
Os trabalhos apresentados na Galeria Casa intitulados Formas intrincadas nascem do acúmulo de formas sobrepostas de objetos como correntes, ferragens, argolas, tubos e cadeados. Raylton se apropria deles no primeiro plano para então criar seus desenhos. Nesses trabalhos, o artista coloca um sobre o outro sem qualquer preocupação com o que pode vir a ser e cria um emaranhado de formas e linhas.
Rômulo Barros, 26 anos, nasceu e cresceu no interior de Minas Gerais, um meio social onde os padrões de comportamento culminam na repetição das histórias locais, compostas por um processo complexo de manutenção de poderes arcaicos e tradicionais. Observa essas experiências e as insere em sua produção. Questionando sempre a própria identidade, procura externar a sua própria perspectiva, de um ser que busca, em si e em sua memória e ancestralidade, uma relação de afeto, vínculo, fluxo e refluxo. Atualmente, sua produção artística perambula pelos campos da pintura, instalação, escultura e gravura. Utiliza de processos que envolvem a manualidade e artesania e faz uso de materiais muito diversos, em sua maioria fuleiros, mas que carregam em subjetividades e significados quando são costurados, furados, colados, amarrados, agregados, desorganizados, esculpidos, esvaziados e preenchidos.
Na mostra, Rômulo Barros apresenta Buliu, uma reunião de trabalhos que vem produzindo ao longo dos últimos tempos. “Quase que como um chá de algumas ervas, pensando nos trabalhos como essas que se movem umas juntas das outras submergidas, uma permite a outra, seus óleos e suas essências vertem um perfume e um saber”, diz.
Sobre o curador
Carlos Silva nasceu em 1963 em Barretos (SP). Vive e trabalha em Brasília desde 1982. Atua como artista visual, historiador, mestre em arte, especialista em psicologia e educação, professor, curador independente, crítico, coordenador de cursos livres e programas educativos em artes visuais, diretor de galeria, consultor, diretor de criação. Foi membro do Conselho de Cultura do DF e professor do Departamento de Artes da UnB. Como curador e assistente, assinou “suspensões”, “a seco”, “fora do lugar” e “100 anos de Athos Bulcão”. Participa de exposições individuais e coletivas. Atua na interface entre arte, história, literatura, psicanálise e filosofia. Publica textos técnicos e poéticos com frequência.
Circuito em ebulição | Nova arte contemporânea em Brasília
Mostra coletiva
Obras de | Pamella Wyla, Paula Catu, Rafael Marques, Raylton Parga e Rômulo Barros
Curador | Carlos Silva
Onde | Galeria Casa
Casapark, Piso Superior, dentro da Livraria da Travessa
Visitação | de 5 a 30 de janeiro
De terça a sábado, das 13h às 22h
Domingo, das 12h às 20h
Entrada | Gratuita
Classificação Indicativa | Livre para todos os públicos
Endereço | SGCV Lote 22, Brasília – DF
Contatos | +55 (61) 3403-5300
@casapark
O uso de máscaras é obrigatório em todas as áreas do shopping
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Agenda KB Comunicação
Contato: Luiz Alberto Osório
E-mail: luiz.alberto@agendakb.com.br
Telefone: (61) 98116-4833