Às vésperas da inauguração de Brasília, em abril de 1960, uma grande lona era montada na Cidade Livre. Em meio aos barracões, comércio agitado, centenas de veículos e trabalhadores de todos os cantos do Brasil, uma família trazia à nova capital um escape aos pesados dias de trabalho: o Circo Real Português.
Antônio Portugal, nascido em Coimbra, chegou ao Brasil em 1863 e funda o seu primeiro circo, o Irmãos Portugal, em São Paulo no dia 1º de maio. Seus filhos deram origem aos seus próprios circos, entre eles, Anderson Carvalho Portugal, com o seu Circo Real Português. Cinco gerações depois e muitos quilômetros rodados em todo o país, inclusive na inauguração de Brasília, o circo volta a instalar-se no Guará.
A família circense é formada atualmente por 30 pessoas, entre malabaristas, contorcionistas, trapezistas, palhações e muitos outros. O espetáculo, claro, atualizou-se e hoje conta com um imenso Tiranossauro Rex, o gorila King Kong (com incríveis 11 metros de altura) e o tradicional, mas ainda surpreendente, globo da morte.
Distanciamento social
Por conta da pandemia do Coronavírus, que parece não dar trégua, a capacidade de público foi reduzida, para garantir o distanciamento social. É obrigatório o uso de máscara durante toda a experiência no circo.
Circo Real Português
Ao lado da 4ª DP – Guará II
Quarta a sexta às 20h30
Sábado, domingo e feriados às 16h, 18h e 20h30
Ingressos :
R$ 15/30 – Setores Laterais
R$ 20/40 – Setor Central
Meia entrada para crianças de 3 a 12 anos, professores, estudantes e idosos