Depois de 12 anos sem receber recursos públicos destinados à implantação de benfeitorias, a Feira do Guará passa por uma reforma no valor de R$ 1,6 milhão. Os serviços incluem manutenção do telhado, renovação dos alambrados e corrimãos, pintura interna e externa das áreas comuns da administração da feira e do platibanda da fachada, reparos nos banheiros e troca da iluminação interna e externa.
A iniciativa beneficiará 645 feirantes e cerca de 50 mil pessoas que passam pelo local somente nos finais de semana. Além da Feira do Guará, outras 12 do Distrito Federal foram reformadas ou estão passando por reformas, a um custo total de R$ 26,4 milhões.
A gestora de Ata das Feiras da Novacap, Uyara Mendes, contou que na do Guará o serviço prioritário é a reforma da cobertura: “O telhado era o principal problema, de acordo com os feirantes, por isso, estamos fazendo um reparo pontual, com troca de telhas e aplicação de poliureia, produto que forma uma membrana impermeabilizante na cobertura, impedindo goteiras e infiltrações. A garantia é de cerca de cinco anos”.
Nesse processo de obras em feiras, a primeira a ter a reforma concluída e ser entregue foi a de Brazlândia, em agosto deste ano, seguida das de Sobradinho e de São Sebastião, em setembro e outubro, respectivamente. “Entregaremos dez unidades reformadas”, garantiu a gestora.
As feiras a serem entregues são, além da do Guará, duas em Samambaia, cinco em Ceilândia, uma em Taguatinga e uma no Gama. Uyara informou, ainda, que duas unidades, ambas em Planaltina, especializadas na venda de hortifrutigranjeiros e de utilidades e confecções passarão por obras no próximo ano.
O processo de reforma das feiras do DF foi uma reivindicação da população levantada a partir de uma consulta do GDF. “Cada região administrativa fez um estudo para conhecer as principais demandas, com o objetivo de executá-las neste governo. Assim, essa demanda de reforma de feiras chegou para a Novacap”, explicou a gestora das feiras.
O presidente da Associação dos Feirantes da Feira do Guará, Cristiano Jales, está à frente da entidade há 12 anos. Segundo ele, desde 2010 o estabelecimento não recebia qualquer tipo de recurso público para reforma. O gestor lembrou a importância da reparação do telhado, pois havia muitas goteiras no teto que acabavam causando prejuízos financeiros aos comerciantes.