FGV e Hackacity Guará em busca de uma cidade mais inteligente

Parceria entre alunos da Fundação Getúlio Vargas e o Mutirão Cidade Inteligente usa a cidade como objeto de estudo para desenvolvimento de novas políticas públicas

O primeiro encontro oficial da turma com a comunidade é no dia 1 de abril, com uma conversa com lideranças e o administrador regional, Artur Nogueira, na Horta Comunitária

Alunos de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas elegeram o Guará como objeto de estudo e vão contribuir com o Mutirão Cidade Inteligente. Orientados pelo professor Wilson Nobre, especialista em inovação, alunos Escola de Políticas Públicas e Governo da FGV vão estudar o Guará e sua comunidade com o desafio de construir uma proposta de política pública baseada nos preceitos da Carta Brasileira de Cidades Inteligentes.

O especialista em inovação Wilson Nobre é professor da FGV há 25 anos, e vai guiar os alunos em busca de formas mais inteligentes e humanas de viver o Guará

Cursando a disciplina Experiência de Protagonismo Político com Teoria U, os alunos passarão o semestre visitando iniciativas como o próprio Hackacity Guará e a Horta Comunitária, além de conversar com lideranças da cidade. Durante o período, os voluntários do Hackacity Guará, Cristiane Pereira e Rafael Souza, e servidores da Administração Regional do Guará vão acompanhar os graduandos neste processo de aprendizagem ativa, desenvolvida por meio da realização de projetos reais nos ambientes onde eles trabalharão no futuro. “Damos ênfase para a relação dos alunos com as lideranças locais, para criarem uma visão ampliada das necessidades a serem atendidas e das oportunidades de melhoria do bem-estar social, econômico, ambiental e cultural”, conta o professor Wilson Nobre.
A primeira visita acontece na rua do lazer do Guará, no dia 26 de março. No dia 1º de abril, os pesquisadores vão participar do encontra da Horta Comunitária da cidade, trocarão impressões com o administrador regional, Artur Nogueira, e com lideranças locais. O estudo é guiado pela da Teoria U, uma metodologia de inovação radical, centrada nas pessoas, desenvolvida pelos professores Otto Scharmer e Peter Senge nos anos 90, no MIT Massachussetts Institute of Technology. “Ela propõe uma jornada de inovação, passando pelos estágios de abrir a mente e a curiosidade, abrir o coração e a empatia, abrir a vontade de inovar e a capacidade humana de criar ações de impacto positivo”, esclarece o docente.