Depois de receber por 11 vezes seguidas o prêmio O Colibri, do Sindicato dos Corretores de Imóveis do DF, 10 vezes o Top Of Mind, do Jornal de Brasília, como a imobiliária mais acessada na Internet, a Thaís Imobiliária se consolida mais uma vez como a maior do Distrito Federal na premiação do portal DF Imóveis, antigo WImóveis, na semana passada, referente ao período de julho de 2022 a julho de 2023.
A premiação contemplou várias categorias, entre elas a quantidade de acesso nas buscas por imóveis para compra e aluguel e o total de leads — clientes que clicaram nos anúncios e demonstraram interesse de compra, ao fornecerem informações de contato, a Thaís recebeu cinco prêmios – a de Imobiliária segura, além de levar o primeiro lugar em vendas e aluguel com a maior quantidade de imóveis vistos e com a maior quantidade de leads em vendas e aluguel. A pesquisa do portal abrangeu mais de 2 mil imobiliárias do DF. A segunda colocada foi a Ferola Empreendimentos Imobiliários, com 25 anos de atuação no mercado – a Thais tem 46 anos.
De acordo com o portal DF Imóveis para explicar o prêmio, quem busca por um imóvel muitas vezes prefere sites que reúnam várias ofertas em um mesmo espaço, otimizando assim o tempo de procura. Uma facilidade tanto para aqueles que querem um novo lar como também para as imobiliárias que estão anunciando. E a visibilidade tem rendido bons resultados, reforçando a credibilidade de muitas empresas.
Além de 2.600 imóveis na carteira de aluguel sob contrato – a maior do DF -, a Thaís tem cerca de 400 anúncios de locação e 1.200 imóveis anunciados para venda. De acordo com Lupércio Leão, diretor Comercial e de Locação, a empresa tem focado também no aluguel corporativo (não residencial), o que fez aumentar seu portfólio.
Segredos do sucesso
Mesmo com sede numa cidade de periferia, a Thaís conseguiu se destacar num segmento extremamente competitivo e de administração delicada por envolver interesses diversos de proprietários e inquilinos. Aos 46 anos, a Thaís tem aumentado não apenas no conceito do cliente, mas também no horizonte. Desde 2009 está presente em Águas Claras desde 2012 na Asa Sul. A sede do Guará foi ampliada desde o ano passado, com a transferência do atendimento ao cliente para o edifício Guará One, ao lado da antiga sede, onde ficou a parte administrativa.
De acordo com o diretor de vendas e CEO da empresa, Hugo Leão, segundo filho dos fundadores Giordano Garcia Leão e Eliene Coutinho (falecida em 2020), a Thaís tem se mantido em destaque por causa do sistema automatizado de gestão, que reduziu custos e ofereceu mais agilidade e transparência a compradores, proprietários e inquilinos. “Automatizamos todos os processos e ganhamos mais em escala”, explica Hugo. “Também investimentos na gestão de pessoas, com melhor treinamento e qualificação de nossos colaboradores, o que refletiu na boa imagem da Thaís no mercado”, completa Lupércio Leão, filho mais novo dos fundadores, e diretor de Comercial e de Locação. A Thais emprega 98 funcionários e 46 corretores nas três unidades.
Outra explicação para o fenômeno, é a priorização no aluguel de imóveis enquanto a maioria das outras imobiliárias sobrevive da venda, que sofreu grande queda durante a pandemia e recomeçou a ser retomada este ano. “A crise afastou parte do investidor e fez a maioria de quem precisa de imóvel optar pelo aluguel, por causa da dificuldade da obtenção e do custo do financiamento, além da queda da renda de uma forma geral”, explica Giordano, o fundador e presidente da Thais.
Além de Giordano e os filhos Hugo e Lupércio – a filha mais velha, Carolina é psicóloga e não participa da gestão da empresa – a Thais incorporou outros sócios minoritários, Valdineia Santana, que era funcionária há mais de 25 anos, Rafael Castanheiro e Melina Oliveira.
Como tudo começou
Tudo começou em 1978, quando Giordano, a irmã Olímpia e o cunhado Danilo, que haviam deixado a pequena Bambui, interior de Minas Gerais, para abrir um escritório de contabilidade no Guará, para onde vieram morar com a mãe. Através do escritório de contabilidade, descobriram que o ramo imobiliário era mais rentável e havia um nicho no Guará. Alugaram uma sala num dos edifícios comerciais da QE 7 para começar o negócio. O nome surgia da homenagem póstuma à filha de Olímpia e Danilo, Thaís, portadora da síndrome de Down, que falecera com apenas um ano de idade. Depois, juntaram-se ao grupo os irmãos Landoaldo e Júlio.
Em 1985, Júlio foi embora para Belo Horizonte, onde viera a falecer dois anos depois. Aqui, os irmãos continuaram o negócio, que foi se ampliando na carteira e no espaço físico. Aos poucos, as salas do primeiro andar do edifício, na QE 7, foram se incorporando ao patrimônio da empresa, que hoje ocupa uma área de 400 metros quadrados.
Em 2007, Landoaldo, o irmão mais velho, deixou sua função na administração da Thaís, depois de também aposentar-se como funcionário da Câmara dos Deputados.