O Guará vai viver um fim de semana pautado pela inovação, tecnologia e diversão. O centro disso tudo é a Escola Técnica da cidade, na EQ 17/19, do Guará II. Nos dias 20 e 21 de julho de 2024, o Hackacity Guará apresenta os resultados de sua incubadora de startups e apresenta palestras e exposições ao público. será o epicentro de um evento que promete transformar a cidade em um polo de desenvolvimento inteligente e sustentável. “O Hackacity Guará mostra a importância das startups na transformação urbana, premiando as melhores propostas que tragam inovação, acessibilidade e sustentabilidade para a cidade”, explica a coordenadora geral do evento, Cristiane Pereira.
Experiência
A Experiência Hackacity Guará, organizada pelo Codese-DF e apoiada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Administração do Guará e fomentada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, visa promover o desenvolvimento de soluções inovadoras para tornar o Guará uma cidade mais humana, inclusiva, segura, resiliente e sustentável. Alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, o evento proporcionará um ambiente de debate e incubação de startups focadas em resolver questões urbanas.
Sábado e Domingo
Durante o evento, os participantes poderão assistir a palestras, participar de debates e se envolver em oficinas e painéis realizados na Escola Técnica do Guará. Um dos destaques será o hackathon, onde equipes competirão para encontrar soluções para três desafios cruciais: incentivar o consumo local e otimizar a gestão do lixo doméstico e entulho, com prêmios por equipe de até R$5 mil. “As equipes participantes terão a oportunidade de apresentar soluções que melhorem a qualidade de vida dos moradores. A premiação valoriza projetos que demonstram originalidade, viabilidade e impacto social, reforçando o compromisso do Hackacity em promover um ecossistema de inovação no Guará. As ideias vencedoras receberão não apenas reconhecimento, mas também suporte para sua implementação, contribuindo para a construção de uma cidade mais inteligente e conectada”, completa Rafael Souza, produtor do Hackacity.
Startups guaraenses
Além do hackathon, a Experiência Hackacity Guará também apresentará os resultados da Incubadora Hackacity Guará, que apoia empreendedores, desenvolvedores, pesquisadores e interessados em inovação e tecnologia. Os projetos incubados receberam suporte para desenvolver ideias que podem melhorar a qualidade de vida dos moradores do Guará. Um dessas iniciativas é a Sustentagro, recentemente premiada com o segundo lugar no evento AgroBrasília, maior feira do setor de agronegócios da capital federal. A Sustentagro foi reconhecida por sua proposta voltada para a redução da poluição ambiental, demonstrando um compromisso significativo com a sustentabilidade.
O projeto “Café no Parque”, idealizado pela designer Thais Vivas e pela antropóloga Júlia Vivas (foto acima), participou da Incubadora Hackacity. Este projeto busca transformar a experiência de lazer das famílias no Parque Ecológico de Guará Ezechias Heringer, oferecendo um serviço de café da manhã ao ar livre com alimentos de qualidade e saudáveis. Além de proporcionar uma opção gastronômica diferenciada, o “Café no Parque” visa promover a geração de renda para moradores do Guará, com foco nas mulheres. “O desenvolvimento urbano inteligente não se esquece do valor da natureza e promove as relações sociais dentro da cidade. Propostas como esta são capazes de aproximar as pessoas do meio ambiente, criar comunidades e, assim, incentivar a preservação da natureza, partindo de um lugar coletivo”, relata Thais Vivas, uma das idealizadoras do “Café no Parque”.
Outro projeto promissor incubado pelo Hackacity é a “Celeiro Missionário”. Esta iniciativa cristã tem como objetivo promover tecnologia e inovação para enfrentar os desafios contemporâneos da Igreja Moderna, ajudando a disseminar o Evangelho. “O fortalecimento do trabalho missionário cumpre um papel de grande relevância na realidade de uma comunidade como o Guará, exatamente porque o missionário é aquele que oferta e dedica a sua vida em favor do próximo e alcança aqueles que, na maioria das vezes, estão esquecidos, que as pessoas normalmente não se preocupam em ajudar. Ou ainda que o Estado não consegue atender de uma forma tão ampla, como é o caso de pessoas em situação de rua, dependentes químicos, órfãos, prostitutas, presidiários, etc”, afirma João Vitalino, participante do projeto “Celeiro Missionário”.
Além disso, o Hackacity também ajuda a construir o projeto “Help! Mulher Construtora”. Esta solução oferece segurança e inclusão às mulheres nas suas necessidades construtivas, promovendo o empoderamento feminino e transformando o conceito de viver e morar bem. Por meio do projeto Reforma Programada, são oferecidas opções para que as mulheres paguem por sua construção ou reforma, com parcelas acessíveis, podendo programar, assim, o pagamento e a execução do serviço pretendido. Esta iniciativa não só proporciona um ambiente mais seguro e personalizado, mas também contribui para a igualdade e a valorização das necessidades das mulheres na sociedade.
“Acreditamos que, ao apoiar esses projetos, estamos contribuindo para a construção de uma comunidade mais forte e resiliente. Nossa missão é capacitar os cidadãos a criarem soluções que atendam às suas necessidades locais, promovendo um impacto positivo duradouro”, afirma Cristiane Pereira, coordenadora do Hackacity Guará.
Veja a programação completa em
https://hackacity.com.br/
Atendimento e troca de lâmpadas da Neoenergia
Na busca por diminuir o desperdício e promover o uso eficiente e racional de energia elétrica, o Hackacity Guará recebe o projeto Energia com Cidadania, uma iniciativa da Neoenergia Brasília para promover ações de eficiência energética. Uma unidade móvel da distribuidora vai ficar na Escola Técnica para trocar lâmpadas convencionais por modelos LED, além de orientar a população sobre como utilizar racionalmente os equipamentos elétricos e, assim, economizar energia.
A ação é voltada aos clientes residenciais, que podem trocar até cinco lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por lâmpadas de LED, 40% mais econômicas. Para receber o kit de lâmpadas novas, os moradores residenciais ou rurais-residenciais devem residir na comunidade , não possuir débitos com a concessionária, levar a conta de energia com a documentação de identificação do titular e até cinco lâmpadas incandescentes ou fluorescentes usadas (potência igual ou superior a 15W).
A empresa vai oferecer os serviços da distribuidora, como parcelamento de dívidas, solicitação de danos elétricos, troca de titularidade, vistoria, entre outros, na Unidade de Atendimento móvel durante o evento.
Educação e diversão
A Neoenergia acredita na educação como parte da formação de hábitos relacionados ao uso eficiente e seguro de energia elétrica, assim como para o desenvolvimento de uma consciência cidadã, que pensa na preservação ambiental e na economia familiar. Durante o Hackacity, a distribuidora vai oferecer, a crianças e adultos, o projeto Aulas com Energia. A Unidade Móvel Educativa é equipada com geração fotovoltaica, eólica e experimentos interativos. O aprendizado sobre energia elétrica, conceitos e dicas de combate ao desperdício acontece por meio dessas atividades.
Em um ambiente cheio de curiosidades e tecnologia, a proposta do espaço é estimular o uso da energia sem desperdício, além de apresentar, de forma lúdica e interativa, os conceitos de eficiência energética e preservação ambiental de uma forma dinâmica, prática e impactante para os visitantes.
O caminhão possui, no seu interior, ativações interativas como realidade aumentada, projeção mapeada e jogos. Os visitantes conhecem ainda, por meio de um expositor, os sistemas que compõe a geração fotovoltaica e eólica.
Eletrônico não é lixo
Uma das participantes do Hackacity Guará é a ONG Programando o Futuro com a exposição “ELETRÔNICO NÃO É LIXO”, um projeto que destaca a importância da logística reversa, recondicionamento e reciclagem de equipamentos eletrônicos, além de promover a formação de jovens e adultos em tecnologia da informação.
A exposição oferece uma visão detalhada do processo completo de economia circular para a inclusão digital, incluindo a correta destinação dos resíduos eletrônicos, a coleta seletiva, o recondicionamento de equipamentos e exemplos de computadores restaurados para doação, contribuindo para a inclusão digital.
São apresentados os principais eletrônicos descartados pela população, como é o feito processo de reaproveitamento e também exibidos novos produtos feitos a partir da matéria prima gerada com esses resíduos.
Serão expostos resíduos eletrônicos compactados, como 200 quilos de aço e ferro resultantes de cerca de 70 CPUs que não puderam ser reaproveitadas. Este material, que levaria mais de 200 anos para se decompor na natureza, destaca a urgência e relevância da reciclagem de eletrônicos, conforme explica Vilmar Simion Nascimento, fundador e coordenador geral da ONG Programando o Futuro (ao lado).