Sujas, maltratadas e feias, as praças do Guará finalmente vão receber reformas, que começam nos próximos dias. A prioridade será a recuperação dos equipamentos esportivos e de lazer, para que a comunidade possa usá-los como segurança. O administrador regional Artur Nogueira anuncia a recuperação inicialmente de cinco praças, quadras poliesportivas e parques infantis, entre as mais deterioradas, mas o projeto prevê a revitalização de todas elas até o final de 2025.
No total, o investimento inicial para melhorias nos equipamentos públicos será de R$ 2,4 milhões, mas pode chegar a quase R$ 4 milhões nessa primeira fase, recursos do próprio caixa da Administração Regional. Como o projeto prevê a recuperação de todos os equipamentos até o final de 2025, Artur pretende buscar mais recursos através de emendas parlamentares ou do orçamento de obras do GDF. O prazo para conclusão dos serviços é de 90 dias, de acordo com o contrato assinado com as empreiteiras que venceram a licitação.
“Essas conquistas só foram possíveis graças ao carinho do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora, Celina Leão e do deputado Gilvan Máximo, padrinho da nossa cidade. Há mais de 20 anos esses locais não passavam por melhorias expressivas. Nossa meta é garantir cada vez mais qualidade de vida para a população guaraense”, destaca Artur Nogueira.
A reforma começa na pra da QI 14, conhecida como Praça da Bandeira, no Guará I, e será seguida de uma das duas praças do Setor Lúcio Costa, QI e QE 7, QEs 36 e 42.
Morador do Lúcio Costa há mais de 25 anos, o comerciante Floriano Peixoto elogia a iniciativa da Administração do Guará. “Tem muito tempo que a nossa região não tem melhorias expressivas. Estava tudo jogado. Agora temos visto o trabalho efetivo da Administração Regional. A praça estava abandonada e fico feliz em saber que, enfim, teremos essa revitalização”, diz ele.
“A reforma das praças atende às prioridades, e a principal delas é a precariedade”
Administrador regional Artur Nogueira
Ao anunciar a intenção de reformar todas as praças do Guará, o administrador regional Artur Nogueira já se coloca no centro dos interesses corporativos de moradores e lideranças comunitárias que defendem a reforma por seus espaços primeiro. Mas ele explica que os critérios para a ordem das reformas foram estipulados pela equipe técnica da Administração e depois de ouvir também a opinião dos moradores.
O projeto começa com a reforma de 5 praças. Qual o critério para estabelecer a ordem das prioridades?
Fiz questão de percorrer todas elas, com minha equipe técnica, para avaliar as condições em que estão. Também procuramos ouvir moradores e lideranças para escolher as mais carentes. Como não dispomos de recursos para reformar todas de uma vez, vamos fazer em etapas.
Recursos de onde? E quanto?
São recursos do orçamento da própria Administração Regional, que deve chegar a quase R$ 4 milhões nessa primeira fase.
Vai continuar depois?
Sim, vamos reformar todas elas. Essa primeira parte deve ser concluída até dezembro e a partir de janeiro recomeçaremos com outro grupo. Vamos buscar outras fontes de recursos para reformar todas até o final de 2025.
O que será feito nas praças?
Tudo o que precisar ser reformado: alambrados, pisos de quadras, brinquedos infantis, paisagismo…
A que você atribui o estado das praças do Guará?
Não gosto de falar do passado e de criticar gestões anteriores, mas é lógico que faltou manutenção, mas não cabe a mim dizer de quem foi a culpa. Gosto de falar da minha gestão de janeiro do ano passado pra cá. Procuro fazer o que a população me traz e o que a nossa equipe percebe de necessidade. Tudo o que estamos fazendo é o que a comunidade pede, claro que depois da comprovação da necessidade das demandas. Por exemplo, recebemos demandas na Ouvidoria e pessoalmente e quando chegamos lá as praças estavam entre as mais bem conservadas. Por isso, reafirmo, que o critério para reforma é técnico. E a população pode ter paciência que todas as praças serão reformadas até 2025.
Mas é preciso também que os próprios moradores ajudem na conservação após a reforma, inclusive vigiando e evitando a depredação. Afinal, o dinheiro é deles, dos impostos que eles pagam.