A atleta guaraense Taiana Silva Alexandre conquistou junto com a equipe Maranata Brasil Master 40 uma vaga para o Pan-Americano de Canoagem, que acontecerá em novembro deste ano em Rapa Nui, na Ilha de Páscoa. Com uma trajetória marcada por dedicação e conquistas, Taiana e suas companheiras agora buscam apoio para representar o Brasil na competição continental.
Ex-nadadora de águas abertas e personal trainer, Taiana, 40 anos, encontrou na canoagem havaiana uma nova paixão em 2021, logo após a pandemia, quando teve que paralisar as atividades de personal treiner e de atleta de natação em mar aberto. Seu envolvimento com a canoagem, também um esporte de superação, começou no Clube Nipo, onde iniciou os treinamentos, e rapidamente se destacou, primeiro como reserva e depois como titular da equipe.
Com um histórico de vitórias, Taiana integrou a equipe Ava Canoeiros e participou de competições mistas, conquistando títulos consecutivos em Brasília. De lá, foi convidada para integrar a Maranata Brasil Master 40, onde começou a participar de competições de maior visibilidade, no Brasil e no exterior.
Conquistas e rotina de treinamento
A equipe Maranata Brasil Master 40 tem acumulado conquistas na canoagem, incluindo medalhas de ouro e prata em campeonatos brasileiros de maratona e sprint, além de ótimos resultados no Pan-Americano de 2023. A recente conquista da vaga para o Pan-Americano de 2024 é fruto de muito treinamento de toda a equipe, que envolve seis dias de treinos semanais, combinando canoagem, musculação, mobilidade e fisioterapia.
“A rotina é puxada. Nosso único dia de descanso é segunda-feira. Nos outros dias, treinamos na água e fazemos preparação física paralela”, conta Taiana. A equipe é composta por seis mulheres, sendo que cinco delas são de Brasília. Entre as integrantes, Renata Franco também tem história com o Guará, onde já residiu por muitos anos.
Desafios e busca por apoio
Apesar da conquista da vaga, a equipe enfrenta agora o desafio de viabilizar sua participação no Pan-Americano. Para isso, elas buscam patrocinadores e realizam ações para arrecadação de recursos, como rifas e venda de produtos da equipe Maranata. “Precisamos nos mover para conseguir patrocínio e levantar dinheiro para representar o Brasil e brigar pela medalha”, afirma a atleta guaraense.