Comitê de Cultura formado pelo MinC realiza circuito de escutas no Guará

Objetivo é promover encontros com fazedores de cultura e facilitar os acessos às políticas públicas

No dia 17 de maio o Comitê de Cultura do Distrito Federal estará no Guará a partir das 16h, na Casa GOG que é gerida pelo Rapper e sua familia. A visita dá sequencia ao projeto Circuito de Ativação, realizado pelo Comitê, que pretende promover a colaboração e o encontro de fazedores de cultura, facilitar os acessos às políticas públicas, realizar capacitação técnica e artística e promover a linguagem artístico-cultural da região.

O Comitê de Cultura do DF é fruto de uma rede nacional de comitês culturais proposta pelo Ministério da Cultura (MinC). No DF, o coletivo é composto por seis entidades que atuam em diferentes Regiões Administrativas (RAs) do DF, a Associação Mapati, a Agência de Mobilização Social Mobílis, o Instituto Rosa dos Ventos, a LabFaz, o Instituto No Setor e o Instituto Jovem de Expressão.

No Circuito de Ativação, representantes do Comitê dialogam com as organizações que realizam atividades culturais e formativas em diferentes regiões do DF. Já aconteceram visitas em outras Regiões Administrativas como o Riacho Fundo I, Recanto das Emas, Santa Maria, Taguatinga entre outras.

A agente territorial do Comitê de Cultura no Guará, Lola, escolheu o Espaço GOG dentre os equipamentos de cultura existentes na região, por ter várias atividades para a comunidade que abrange diversas faixas etárias.

Segundo Dayse Hansa, coordenadora geral do Comitê de Cultura do DF, “a ideia do Comitê não é ser porta-voz dos agentes culturais, é ser ponte. Seremos elos. Temos o desafio de ampliar a visibilidade do que esses coletivos já fazem em suas regiões, fazer que acessem as políticas e que elas sejam menos burocráticas”, disse.

 

Comitê de Cultura do DF

Segundo Stéffanie Oliveira, coordenadora de produção do Comitê de Cultura do Distrito Federal, na capital do país essa ferramenta nasceu em prol da valorização e preservação das riquezas culturais candangas.

“Essas entidades, movidas pelo amor à cultura e pela vontade de transformar realidades, uniram-se para formar o comitê. Juntas, elas não apenas facilitam o acesso às políticas de fomento à produção cultural e a outras políticas públicas, mas também promovem a mobilização social, a formação em direitos e políticas culturais, e oferecem apoio incansável na elaboração de projetos que elevam a alma de nossa comunidade. Cada ação, cada encontro, é uma celebração da diversidade e da força cultural que nos define e nos une”, ressalta Stéffani.