Depois da QE 26, a QE 15 é a segunda quadra da cidade a receber as novas placas de endereçamento. As novas placas são em formato de bandeirolas, aquelas dispostas nas esquinas que indicam o nome da quadra ou mesmo do conjunto. Já as placas tipo S são as sinalizações verdes, marrons e azuis espalhadas, principalmente, pelo Plano Piloto e nos Lagos Sul e Norte, onde também estão os totens e os prismas – estes em formato triangular, com a indicação da letra de um bloco.
Até o segundo semestre de 2022, todas as placas de endereçamento do Guará serão substituídas. A garantia é do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), que iniciou a troca das placas a partir da QE 26 e vai continuar até a conclusão de todo o endereçamento da cidade.
As novas peças estão sendo produzidas na fábrica de placas do Parque Rodoviário do DER, em Sobradinho. Uma equipe de 10 servidores faz os serviços de corte, solda, pintura, plotagem e colocação das películas com as informações dos endereços.
“A ordem de atendimento é a da chegada dos pedidos encaminhados pela Administração do Guará, e pode ser alternada entre quadras do Guará I e do Guará II”, explica o diretor de Operações do DER, Murilo de Melo Santos.
A troca da placa é completa, incluindo a haste fixada no chão, porque, segundo Murilo, parte dos postes antigos está com as ferragens corroídas porque foram implantadas em 1996, portanto, há 25 anos.
A troca do endereçamento da cidade havia sido encaminhada no início do ano ao DER pelo deputado distrital Rodrigo Delmasso, morador do Guará.
Quase ilegível
A revitalização do endereçamento da cidade é uma reivindicação antiga e vem sendo cobrada com mais veemência por moradores e lideranças nos últimos anos porque a existente está cada vez pior. Encontrar endereços no Guará, principalmente para quem não mora na cidade, virou um problema e motivo de irritação de motoristas de aplicativos, de serviços e de entregadores de encomendas. Ou para quem vem visitar um parente e não está familiarizado com a lógica da sequência das quadras e conjuntos. É que o endereçamento nas placas está quase ilegível e em algumas quadras impossível de ser visualizado a média distância.
Implantado em 1996 na gestão do administrador regional Alírio Neto, através de parceria com uma empresa privada em troca do espaço para propaganda, o endereçamento continua o mesmo há 25 anos e sequer recebeu revitalização nesse período. Com o tempo, a ação do sol e da chuva foi esmaecendo a impressão na base plástica adesivada nos postes de metal e em alguns locais nem existe mais.
Como foi implantado por uma empresa privada e o contrato não pôde ser renovado por recomendação do Tribunal de Contas do DF, o endereçamento ficou sem manutenção nesse período.
Onde são fabricadas as placas
O DER é responsável pela confecção e manutenção das placas rodoviárias, de endereçamento e turismo de todo o Distrito Federal. Em média, anualmente, 4,6 mil novas placas são fabricadas, outras 200 ganham restauração, 320 passam por reforma por conta de vandalismo e 80 são atualizadas.
Cada placa recuperada ou substituída pode custar entre R$ 300 e 700, dependendo do tamanho e do formato.