Marco Aurélio Abi-Acl, ou simplesmente Markim, decidiu assumir um quiosque em 2019, meses antes da pandemia. Largou seu petshop na QE 19 e decidiu fazer o que gostava desde a adolescência. Seu pai, Deoclécio Abi-Acl também foi dono de boteco. Nos anos 90, foi sócio do Mané da Codorna, na QI 12. Ali, o filho Marco Aurélio começou a lavar prato, limpar a cozinha e eventualmente a fritar codorna, preparar as tábuas de carne e os petiscos e apaixonou-se pela cozinha de boteco, ainda na adolescência, até que em 2019 finalmente realizou o sonho de abrir a própria cozinha.
Pouco antes da pandemia nasceu o Kioskim. A proposta não poderia ser mais simples: um boteco tradicional, em um espaço arejado, cerveja gelada, drinks bem feitos e comida de qualidade. No cardápio, os petiscos mais conhecidos dos boêmios: carne de sol, churrasquinho, isca de peixe, torresmo e calabresa, além de algumas novidades, com o bolinho de feijoada. Com receita do próprio Markim, a massa do bolinho é feita com a feijoada batida, e o recheio leva os cortes suínos típicos do prato (a porção custa R$ 25).
Pratos executivos
A feijoada pode ser apreciada aos fins de semana, quando o Kioskim oferece pratos executivos, entre as opções filé de frango, frango ao molho, bife de fígado, bife acebolado, costela e rabada (pratos individuais entre R$ 15 e R$ 20).
Drinks
Como todo bom boteco, não faltam opções de bebida, além da cerveja gelada. A carta de cachaças de qualidade do Kioskim não decepciona. Rainha, Pinheirinho, Salve Gerais, Bola de Prata, Luana Nova e Vale Verde são alguns dos rótulos na estante do bar. A variedade agrada quem aprecia o destilado brasileiro, mas nem sempre encontra boas opções nos bares da cidade. Um dos drinks mais pedidos é uma invenção da casa: o Delícia Kokim, que é uma mistura de vodka, Malibu, rum e água de coco, servidos no próprio coco verde (R$ 24,90).