Park Sul renovado

Em algumas semanas inicia-se a série de obras de urbanização no Park Sul. O setor, parte da Região Administrativa do Guará, tem mudado muito nos últimos anos. Dezenas de empreendimentos residenciais mudaram a cara daquele lado, o que inclusive levou à mudança de nome, de Setor de Oficinas Sul e Setor de Múltiplas Atividades Sul e Setor de Garagens, Concessionárias e Veículos Sul para simplesmente Park Sul.
O investimento inicial é de R$ 49 milhões, por parte do GDF, e envolve obras de drenagem pluvial, incluindo duas lagoas de contenção, pavimentação e sinalização das vias e paisagismo, além da implantação de mobiliário urbano, calçadas e estacionamentos públicos.
Está prevista, também, a implantação de duas praças internas, localizadas entre as quadras 5/6 e 10/11, e a pavimentação da via IA SP1, que liga o SOF Sul à Estrada Parque Taguatinga (EPTG).

Contrapartida das construtoras

Há um acordo entre governo e incorporadoras que ergueram prédios residenciais no Setor de Garagens, Concessionárias e Veículos Sul (SGCV), por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê investimentos em torno de R$35 milhões em obras de infraestrutura na região por parte das empresas. “No que se refere às melhorias do SOF Sul, por exemplo, além das obras a serem realizadas pela empresa contratada pelo GDF, as compromissárias do TAC ficarão responsáveis por alguns trechos da drenagem, assim como sinalização via SOF 01, implantação da ciclovia e da iluminação”, detalha o secretário de Infraestrutura e Obras, Luciano Carvalho. As obras vão gerar cerca e de 400 empregos e dar uma repaginada no setor. O investimento total previsto para a região é de R$84 milhões.

Isolado
O síndico Paulo Muradas pede mais atenção da Administração Regional
com o Park Sul

Apesar de sempre ter feito parte do Guará, os moradores e empresários do Park Sul sentem a ausência dos serviços da Administração Regional e de outros órgãos públicos. “Por estarmos geograficamente separados do restante do Guará, temos recebido menos atenção da Administração, principalmente na manutenção”, reclama o síndico de um grande edifício residencial no setor, Paulo Muradas. Além da falta de equipamentos públicos, a região ainda sofre com a insegurança. “Os quiosques dos moveleiros trazem receio aos moradores dos prédios próximos. À noite, quando estão fechados, torna-se uma área escura, com muitos lugares para se esconder. Outra preocupação é o Parque do Guará, onde há uma entrada para o bem próxima aos prédios, sem vigilância ou qualquer outra estrutura. Um parque que poderia ser melhor utilizado pela população, mas, sem estrutura, é apenas outra preocupação”, conclui o síndico.