Apoiado por decisão judicial, Movimento Olga Benário reocupa antiga Casa da Cultura do Guará

Na tarde desta terça-feira, o TJDFT determinou a suspensão da desocupação do imóvel e militantes entraram no imóvel

Type=P, Mode=P, DE=None

Após uma retirada tumultuada, executada pela Polícia Militar, a pedido da Administração Regional do Guará, a antiga Casa da Cultura volta a ser ocupada. O movimento Olga Benário consegui na justiça o direito de permanecer no imóvel, ao menos temporariamente.

O juiz Carlos Frederico Maroja De Medeiros, da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, acatou os argumentos do movimento e determinou “a suspensão de quaisquer atos de remoção do projeto social e das pessoas abrigadas no imóvel mencionado na inicial, ao menos até a coleta de melhores elementos de convicção tendentes à decisão segura quanto ao pedido de antecipação de tutela”.

Despacho de Mero Expediente

Com o documento em mãos, as mulheres do movimento Olga Benário voltaram ao imóvel. No momento da reocupação, apenas uma viatura guardava o local, mas em pouco tempo, outras seis viaturas policiais chegaram à casa. Apesar do grande efetivo policial não houve conflito e a PM apenas monitorou a movimentação. Agora, as líderes do movimento estão dentro da antiga Casa da Cultura, sem energia elétrica, água e seus pertences, que foram levados pela Administração do Guará ao seu depósito, inclusive roupas, documentos e objetos pessoais. As militantes tentam receber material de apoio, como cobertores e mantimentos, mas o acesso ao estacionamento do imóvel está bloqueado pela Polícia Militar.

 

Tumultuada desocupação da antiga Casa da Cultura