Hagá reabre sua barbearia cultural, agora nas novas quadras

Pioneiro nas barbearias retrôs, Hagá di Souto, volta a atender no Guará, em novo endereço

O Guará foi o pioneiro na onda de barbearias retrô. Uma das primeiras instaladas no país foi a Barbearia Cultural Di Vicente Manoel, comandada por Hagá di Souto, no Polo de Moda. Sempre lotada e cheia de clientes e estilo, a barbearia precedeu uma onda de barbearias no mesmo estilo, hoje bastante comuns.
“Ser cabelereiro é uma missão, porque eu toco na cabeça das pessoas, que para mim é o ponto ápice do ser humano, é uma parte vulnerável. Tem pessoas que chegam inseguras, mas precisam se desarmar e eu entendo isso. Deixo o cliente tranquilo e crio esse vínculo com o ele, passando a ser meu amigo”, afirma Hagá.
Antes da pandemia, Hagá decidiu fechar tudo e ir estudar na Europa. Instalou-se em Portugal, onde aprimorou técnicas, trocou experiências, aprendeu e ensinou. Mas, em um acidente na praia fraturou seriamente o joelho. Impossibilitado de trabalhar, com fortes dores e médicos de confiança no Brasil, decidiu voltar. Recuperado, atuou em alguns salões e continuou ensinando. Passou uma temporada na Chapada dos Veadeiros, onde desenvolveu um xampu próprio, feito com Tingui, uma fruta muito usada pelas populações quilombolas e originárias do cerrado para tratar os cabelos.
O novo espaço está sendo montado e tem tudo para reviver a época no Polo de Moda e voltar a ser um ponto de encontro de artistas e formadores de opinião do Guará. Mas, o próprio Hagá já está atendendo no local, mesmo antes da inauguração, prevista para julho.

Setor de mansões IAPI chácara 12 loja 01

(61)9.9902-4520

@divicentemanoelbarbearia