A criança que viu o pai vencer na vida por meio do estudo, hoje distribui sopa e contribui para o fomento no esporte e na cultura. Esse é o brasiliense Wesley Moura. Casado, pai de uma menina, o contador, que já foi entregador de jornal, office-boy e auxiliar de receita fiscal, é pré-candidato a deputado distrital. Filho de um pai católico e de uma mãe que é pastora evangélica, o pré-candidato a deputado distrital tem percorrido o DF em busca de motivar os eleitores a não desistirem da política.
Wesley Moura tem como bandeira política o incentivo ao esporte, à cultura, ao lazer, à geração de emprego e renda, e ao atendimento social a quem precisa. O início da sua caminhada na política se deu por meio dos projetos que desenvolve.
A família de Wesley Moura tem um escritório de contabilidade que atende mais de 400 empresas. O jovem empresário acredita que com a diminuição da carga tributária, o DF possa voltar a crescer por meio da instalação de novas empresas.
Quem é o Wesley Moura? O que faz?
– Sou contador, pai de uma menina que fará 10 anos agora em julho e sou casado. Me considero uma pessoa simples, pois sou de origem pobre. Meu pai foi cobrador de ônibus, pintor e minha mãe era dona de casa. Sou de Brasília, mas quando nasci meus pais moravam na Cidade Ocidental, em Goiás. Morei lá até os 6 anos. Nós éramos uma família humilde. Depois meu pai começou a estudar e se formou em contabilidade. Ele foi conseguindo muitos clientes e foi fazendo seu nome. Com o seu sucesso, meu pai conseguiu que trazer a família para morar no Guará. Eu tinha 5 anos na época. A memória da minha infância é no Guará. Foi lá que comecei a trabalhar aos 12 anos entregando jornal. Naquela época, podia trabalhar já com essa idade. A minha carteira de trabalho foi assinada quando eu tinha 12 anos como office-boy. Hoje é crime fazer isso. Andei muito da Asa Sul para a Asa Norte e vice-versa. Muitas vezes eu fazia esse trajeto a pé para economizar vale-transporte. De office-boy fui para auxiliar de receita fiscal. O engraçado que era um escritório de contabilidade…
E como surgiu esse seu envolvimento ou vontade de entrar para a política? Por que decidiu se candidatar a uma das vagas na Câmara Legislativa?
– Eu acho que já vem de família. Eu tenho um tio que já foi prefeito por quatro vezes em Tocantins, na cidade de Novo Acordo. Hoje, meu primo é o vice-prefeito de lá. Então, eu acho que a política já está no sangue. Mas devo confessar que eu nunca pensei em ser político. Eu sempre gostei de me envolver com trabalhos sociais. Minha mãe congrega em uma igreja evangélica e eu sempre gostei de ajudar.
Você é evangélico?
– Eu falo que eu sou cristão. Meu pai é católico e minha mãe, hoje, é pastora. Mas, minha mãe era católica. A mãe dela, minha vó era daquelas de ir à igreja todos os dias assistir à missa. Hoje, minha mãe, tem a própria congregação dela que é a Deus Proverá. E foi por meio dela que comecei a me envolver com projetos sociais. Porém, eu nunca fui a pessoa que estava à frente desses projetos. Isso era com ela.
E como seriam esses projetos?
– Esses projetos atuam muito com a distribuição de sopas. Hoje desenvolvemos esse projeto em sete cidades do DF. No Paranoá, onde há uma igreja da minha mãe, tem 5 anos que esse projeto é desenvolvido e eu estou a 3 anos à frente dele. Muitas vezes já fomos para a Rodoviária…
Você acompanha a distribuição da sopa?
– Sim. Não estou em todas as distribuições, mas sempre quando consigo eu vou. E gosto de eu mesmo ir lá e fazer. Mas, além desse trabalho voltado para a distribuição da sopa, eu também atuo com projetos voltados para o esporte e a cultura. Eu sempre gostei desses dois segmentos até porque as pessoas desse setor promovem seus eventos sem a ajudar do governo. Eles desenvolvem um trabalho que é voltado para o resgate dos jovens. É um trabalho que me encanta muito e são investimentos baratos que podem estar salvando vidas, livrando muitas vezes o jovem de se envolver com coisas erradas.
E como se dá esse seu envolvimento com esses projetos? Tem alguma cidade específica?
– Atualmente, eu acompanho projetos em todo o Distrito Federal. No esporte, eu comecei no Guará ajudando os campeonatos amadores de futebol. Hoje apoio projetos na Estrutural, em Ceilândia, em São Sebastião e no Paranoá. Agora, na área da cultura, posso dizer que chega a ser em toda Brasília. Eu apoio as quadrilhas juninas em quase todas as regiões administrativas do DF. O movimento junino em Brasília é muito forte. Eu acompanho os ensaios, eu vou nas apresentações que eles fazem. Eu procuro estar sempre por perto para saber de que forma a gente pode estar ajudando essas pessoas…
Então, podemos considerar que esses projetos te levaram a se envolver com a política e hoje ser pré-candidato a deputado distrital?
– Um dos motivos são esses projetos. Faz um tempo que já venho trabalhando tanto com o projeto social, como na cultura, como no esporte. Então esses projetos me tocaram. Pensei comigo que seria a hora de poder contribuir muito mais com eles e a maneira que poderia expandir essa minha atuação seria por meio da política.
Mas você já era filiado a algum partido político?
– Nunca me filiei. Eu vim me filiar ao PSDC já no finalzinho do segundo tempo como se diz. Portanto, hoje sou pré-candidato a deputado distrital.
E como você vê o atual cenário? Teve alguma decepção?
– Eu acho que a decepção é geral. As pessoas estão desacreditadas com a política