Capital é Guará no Candangão

As novidades são Marcelinho Carioca e o filho como jogador. Time estreia dia 26, contra o Sobradinho

Único representante da cidade na primeira divisão do futebol brasiliense, o Capital Futebol clube estreia no Candangão 2019 no próximo dia 26, contra o Sobradinho, no estádio Augustinho Lima, às 16h30. Atual campeão da segunda divisão, em 2018, o time guaraense aposta numa boa campanha também em 2019 e tem como trunfo o diretor de futebol Marcelinho Carioca, ídolo do Corinthians e do Flamento, e seu filho Matheus Surcin, de 21 anos. Além deles, o Capital conta também com a experiência de Ramom, ex-Corinthians, Atlético Mineiro e que já jogou no Brasiliense.
Sem a opção do estádio do Cave, que está interditado por causa da reforma inacabada, o Capital vai mandar seus jogos no Mané Garrincha. Os treinamentos estão sendo realizados no Clube da Ascade, no Setor de Clubes Sul. “O nosso objetivo é levantar a taça do Candangão no dia 20 abril. O projeto do Capital é para reestruturar o futebol do DF”, garante o presidente do clube, Godofredo Gonçalves.
Satisfeito com o elenco montado, o técnico Hugo Almeida, de 24 anos, espera chegar longe na competição. “Vai ser desafiador esse campeonato. Montamos um elenco com jovens jogadores e alguns experientes. Mas a diretoria trouxe todos os jogadores que pedi. Por isso, vamos em busca do título”, sonha o comandante do Capital.

Marcelinho Carioca é a experiência fora de campo

Ídolo da torcida corintiana, Marcelinho Carioca vai emprestar sua experiência ao Capital fora de campo, como diretor de relações institucionais e coordenador das divisões de base. Ele foi convidado pelo dono do clube, Ademilton Pavão, de quem é amigo pessoal.
Marcelinho Carioca, 46 anos, colecionou títulos com a camisa do Corinthians – os principais foram a Copa do Brasil de 95, o bicampeonato Brasileiro em 98 e 99 e o Mundial de Clubes de 2000.
Porém, essa não será a primeira passagem dele pelo futebol da capital federal. Em 2005, o Pé de Anjo defendeu o Brasiliense na Série A do Brasileirão. O Jacaré contava com outros nomes de peso como Vampeta e Oséas, mas acabou rebaixado. “O time ali estava muito pesado, com a idade muito avançada. Mas a passagem foi extremamente maravilhosa, porque tenho amigos aqui em Brasília e pude chegar hoje no Capital”, conta.