Wi-Fi público no Guará em junho

Governo abre licitação para contratar serviço em todo o Distrito Federal. Na cidade, poderá ser acessado no Cave, QE 7, estações do Metrô e no Polo de Moda/QE 40

A partir de junho, quatro áreas do Guará, as de maior concentração de pessoas durante o dia, vão receber wi-fi grátis. Quem estiver no Cave (Admnistração Regional, Feira, ginásio coberto e Fórum), QE 7, Polo de Moda/QE 40 e as duas estações do metrô vão poder acessar o serviço gratuitamente. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação lançou edital para fornecimento de internet gratuita por meio de sinal Wi-Fi em 112 pontos do Distrito Federal, entre os de maior concentração de pessoas.
O edital prevê a contratação do serviço por um período de 60 meses (cinco anos) sem ônus para o governo. Em troca, o fornecedor da rede poderá explorar publicidade digital e presencial por meio das placas e postes destinados ao Wi-Fi. Os usuários terão disponibilidade ao serviço de internet por, no mínimo, 30 minutos. O número de pontos pode aumentar em razão do interesse das empresas e de solicitações de outros órgãos públicos, como administrações regionais e parques.
De acordo com o edital, não há exclusividade. “Podem ser duas pessoas jurídicas explorando o mesmo ponto, por exemplo”, explica o secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvan Máximo. A expectativa da equipe da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação é de que o projeto comece a funcionar em 50 dias no terminal. No Parque da Cidade, 1 mil pessoas poderão se conectar ao mesmo tempo.
Sinal Livre
Não é a primeira proposta do GDF de implantar Wi-Fi grátis em locais públicos. Entretanto, iniciativa anterior que contemplava o Parque da Cidade e a Rodoviária do Plano Piloto, por exemplo, não agradou a população por não funcionar direito. Divulgado em 2013 pelo então governador Agnelo Queiroz (PT), o serviço custou R$ 26,7 milhões com a contratação de equipamentos, infraestrutura, manutenção, suporte e demais serviços.
Em 2016, o Tribunal de Contas do DF (TCDF) reprovou o Projeto Rede Metropolitana Sem Fio, conhecido como Sinal Livre. Em inspeção, o corpo técnico do órgão encontrou diversas falhas, dificuldade de acesso e risco de desperdício de recursos públicos investidos no projeto. De acordo com a secretaria, os equipamentos comprados naquela época poderão ser reutilizados.