Os moradores dos conjuntos “C” e “E”, e nos próximos dias os do conjunto “A”, da QE 30 conseguem visualizar, através de um aplicativo no celular ou no computador, o que está acontecendo na sua rua e nas proximidades de sua casa. O serviço está sendo oferecido por uma empresa particular, a JL Security, que está instalando câmeras nos dois lados da rua – início e final – e outras no meio, e as imagens podem ser acompanhadas em tempo real, através da Internet, por quem adquirir o aplicativo, que custa R$ 450. Não há cobrança de mensalidade.
As câmeras filmam em 180/360 graus, com visão noturna. Os becos são vigiados por câmeras fixas. O serviço é complementado por um sistema de sirenes, instaladas nas câmeras, que podem ser acionados pelo próprio morador, através do aplicativo, se perceber alguma anormalidade na rua, como, por exemplo, um caminhão de mudança em frente à sua casa, um tipo de furto muito comum no Guará, praticado durante a ausência mais longa do morador.
Big Brother do Guará
O projeto não é novo e há dois anos foi implantado no Lago Norte pelo empresário João Porfílio da Fonseca. A proposta da empresa é estender o monitoramento para todas as ruas da QE 30 inicialmente e depois partir para a QE 34, até atingir todo o Guará, num grande “big brother”.
O monitoramento custa em média R$ 450 por morador, para a implantação das três câmeras na rua e a do beco. Mas, segundo Porfílio, se houver uma quantidade maior de adesão de moradores, a rua pode ter mais câmeras, o que aumenta a segurança. Mas, diferente do projeto Rede de Vizinhos, o sistema não tem comunicação direta com a polícia, que terá que ser avisada pelos próprios moradores em casa de verificar alguma irregularidade ou risco à sua segurança.
Empresa monta câmeras na QE 30
Sistema de monitoramento é privado e custeados pelos próprios moradores