Agora é definitivo. Em 30 dias uma comissão formada por técnicos do Governo do Distrito Federal deve anunciar a modelagem técnica oficial da Parceria Público Privada do Cave. A parceria com a iniciativa privada visa a revitalização, modernização, manutenção e operação do Complexo Esportivo e de Lazer do Guará – Grupo 2 (sem o kartódromo). O projeto deve incluir o ginásio, Teatro de Arena, quadras poliesportivas, pista de skate e bicicross, o Clube de Vizinhança e o estádio. O principal trabalho da comissão é reavaliar o projeto inicial, já que o agora, o governo quer que a iniciativa privada termine a obra do estádio.
O estádio
A arrastada e complicada reforma do estádio do Cave não vai consumir recursos públicos, depois dos R$ 800 mil investidos na obra. No projeto inicial, o governo iria entregar o estádio já pronto a quem ficasse com todo o Cave, mas o imbróglio da obra mudou os planos. A reforma do estádio iria custar certa de R$ 8 milhões, com apenas R$ 2,2 de contrapartida do GDF e a maior parte do governo federal, através do Ministério do Esporte. Como o convênio com o Ministério foi desfeito por causa do atraso na obra, o GDF teria que bancar o custo total sozinho, o que já foi descartado pelo governador Ibaneis Rocha.
O que animou o governo foi o surgimento de mais dois grupos interessados na privatização do Complexo de Lazer e Esporte do Guará, que até o ano passado tinha apenas o empresário e investidor Luis Felipe Belmonte, dono do clube Real Futebol Clube, como o único pretendente.
A privatização do Complexo do Cave foi desmembrada em dois grupos – O Grupo I, do Kartódromo, e o Grupo II, envolvendo o estádio, o ginásio coberto, o Clube de Vizinhança e o Teatro de Arena. Mas, inicialmente a privatização do Kartódromo não será lançada junto com o restante, porque o governo precisa resolver algumas questões envolvendo o atual concessionário do espaço, o empresário e promotor de kart José Argenta.