João Vítor Pinheiro da Conceição, nasceu em 2001 e sempre viveu no Guará. Já realizou seis filmes de curta metragem, todos filmados no Guará. “Gambiarra na mão! Bora fazer cinema!” é o lema do artista. “No começo eram filmes de um homem só, tinham um aspecto trash, baixa qualidade técnica e um visual de alguém que ainda estava entrando no universo da produção de cinema”, confessa João Vitor. “São filmes documentais e ficcionais, e todos retratam adolescentes’.
O cinema entrou na vida dele por incentivo de um professor guaraense. “Em 2015, na escola que eu cursei o ensino médio (Ced 01 do Guará) tinha um professor de química, o também cineasta Péterson Paim. Ele fazia um festival de curtas metragens na escola. No ano que entrei, fiz um curta para esse festival da escola e, no mesmo ano, abriram inscrições para um festival a nível distrital onde concorriam alunos de todas as escolas públicas do DF. Em 2015 inscrevi um filme que foi selecionado e exibido, e em 2016 inscrevi três filmes que foram selecionados e exibidos”, conta o jovem cineasta. “Ganhei o prêmio de melhor ator por um deles, e em 2017 inscrevi dois filmes e ganhei o prêmio melhor diretor e uma bolsa de estudos pra estudar cinema no IESB”.
Agora, na faculdade de cinema revela-se em projetos mais sérios como o documentário O canto de Siren, um retrato da artista plástica guaraense de mesmo nome. Outro documentário está em produção, ainda sem nome, e em processo de montagem há um ano.
“Agora estou com um novo projeto, é um curta metragem ficcional de humor negro que tem como protagonistas um casal de idosos. Esse projeto é um filme universitário produzido em conjunto com meus colegas, alunos do Iesb e alguns convidados que me auxiliarão na fotografia e na produção. Esse filme conta com a direção e roteiro de meu amigo Herlon Kremer, Direção de Arte por Alice Mochel e Produção e Cinemaografia feitas por mim”, conta o cineasta.