Quem são os novos conselheiros tutelares do Guará

Eleição atraiu menos de 5 mil eleitores, mas voto era facultativo. Apenas um dos cinco da atual gestão foi reeleito

Dos mais de 102 mil moradores do Guará aptos a votar, apenas 4.983 foram às urnas para escolher os membros do Conselho Tutelar da cidade no domingo passado, 6 de outubro. Mas o número é considerado bom, porque o voto foi facultativo e a participação dos eleitores foi bem maior do  que nas eleições anteriores.

Dos cinco conselheiros da gestão 2016 a 2019, apenas Afonso Alves foi reeleito – três não quiseram participar da eleição novamente. A gestão do novo Conselho Tutelar do Guará será de quatro anos, de 2020 a 2023.

Os cinco primeiros colocados comporão o Conselho Tutelar do Guará e os próximos cinco mais votados vão assumir o Conselho Tutelar do SIA.

Conselheiros eleitos para o Guará

LUCAS O AMIGO DA CRIANÇA – 474 VOTOS

AFONSO DA APARECIDA – 416 VOTOS

MADALENA – 342 VOTOS

SUELLEN ROBIAS – 310 VOTOS

PAULO SANTOS – 275 VOTOS

 

Conselheiros eleitos para o SIA:

ROBLEDO DIDOFF – 246 VOTOS

LINDA – 240 VOTOS

LEILA CARVALHO – 227 VOTOS

CARLINHOS BALÃO – 220 VOTOS

PASTOR HUGO – 202 VOTOS

 

QUEM SÃO OS NOVOS CONSELHEIROS

 

LUCAS

Lucas Vinicius Silva Andrade, também conhecido como “Lucas Amigo da Criança”, 24 anos, morador do Guará há 13 anos, é formado em Ciências da Computação.  Vem se dedicando há alguns anos à efetivação dos direitos de crianças e adolescentes. Atuou durante seis anos na Secretaria de Políticas de Crianças, Adolescentes e Juventude, no Conselho Tutelar de Riacho Fundo I e Park Way e como assessor especial da Associação dos Conselheiros Tutelares do DF.

Desenvolveu diversos projetos sociais no Guará em benefício de crianças e adolescentes.

 

AFONSO

Afonso da Aparecida Alves da Silva, 54 anos, morador do Guara desde 1973. É formado em Administração de Empresas. Será sua segunda gestão no Conselho Tutelar.  Antes, atuava na iniciativa privada com uma empresa de prestação de serviços de pintura, caça vazamentos e reformas.

É voluntário da Sociedade de São Vicente de Paula, conhecida como “vicentinos”, que atua no atendimento a famílias em situação de vulnerabilidade social (risco), principalmente moradores de rua.

 

MADALENA

Maria Madalena da Silva Oliveira, 55 anos, moradora do Guará há 20 anos, formada em Pedagogia e Magistério, é professora de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação (contrato temporário) há dez anos. Trabalhou na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) por mais de sete anos, e tem atuado na realização de trabalhos sociais junto a comunidades carentes e foi coordenadora do Projeto Casulo da igreja São José Operário, da Estrutural.

Trabalhou durante 13 anos na Coordenação Geral de Palácios, da Presidência da República.

 

SUELLEN

Suellen Rodrigues Róbias, 32 anos, mora no Guará há 20 anos,  é  advogada especialista em Direito Público e em Políticas Públicas da Criança, do Adolescente e Juventude. Trabalhou por sete anos como assessora jurídica da Defensoria Pública do DF, no Núcleo de Execução de Medidas Socioeducativas (EMSE). Tem  experiência em atendimento de adolescentes em conflito com a lei nas unidades de internação, semiliberdade, Uamas  e Vara da Infância e Juventude, e com famílias em situação de vulnerabilidade social. Atua também como coordenadora voluntária de trabalhos voltados para a infância e a juventude.

Na eleição para o Conselho Tutelar de 2015 ficou na suplência e chegou a assumir uma das vagas no SIA de janeiro a dezembro de 2018.

 

PAULO SANTOS

Paulo César de Sousa Santos, 36 anos, morador do Guará há seis anos mas trabalha na cidade há dez anos,  advogado das áreas familiar e trabalhista, monitor de Gestão Educacional da Secretaria de Educação há nove anos, especialmente no atendimento de crianças com necessidades educacionais especiais no Centro de Ensino Fundamental e no Centro de Ensino Médio.

É o vice-diretor do Centro de Ensino Especial 01 do Guará, fundador e atual presidente da Associação dos Monitores de Gestão Educacional do DF, instituição que defende a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais.  Na Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB/DF), sou membro da comissão de transporte e mobilidade urbana.