CSA significa Comunidade que Sustenta a Agricultura e é uma tecnologia social que promove a criação de vínculos entre as pessoas no campo e na cidade. Para se tornar parte de uma CSA, os consumidores são convidados a se transformarem em coagricultores, passando a conhecer todo o processo de produção orgânica e agroecológica dos alimentos desde o seu plantio até a colheita.
Quem escolhe fazer parte de uma CSA passa a cultivar relações de confiança. Com base no princípio da transparência, os agricultores apresentam todos os seus custos de produção, desde os insumos necessários para o cultivo como sementes, mudas, adubo, como também os equipamentos necessários, como sistemas de irrigação e meio de transporte dos alimentos do campo para a cidade. Além disso, a família dos agricultores é convidada a refletir sobre os seus custos de vida e o valor que desejam receber para viver com dignidade dedicando-se ao cuidado da terra. Por fim, são identificados valores relativos ao fundo de reserva da comunidade para eventuais custos emergenciais e contribuição para fortalecimento do movimento de CSA na cidade e no Brasil.
Na CSA não há desperdícios com embalagens descartáveis ou custos indiretos com propaganda. Tudo que é plantado tem destino certo e é colhido semanalmente para as famílias de coagricultores que passarão a se alimentar valorizando a sazonalidade da produção local, um dos princípios da alimentação sustentável. O local de entrega dos alimentos de uma CSA chama-se Ponto de Convivência e é um espaço que promove a integração das famílias envolvidas na comunidade além de oferecer a praticidade de ser localizado próximo a elas, concentrando assim a entrega dos alimentos em um local sem atravessadores, como mercados e feiras.
Para o bom funcionamento de uma CSA é fundamental o envolvimento dos coagricultores em parceria com os agricultores para realizar a gestão participativa e rotativa das atividades de manutenção e aprimoramento da comunidade, tais como: gestão financeira, gestão da comunicação e gestão da convivência. Essas funções são de caráter voluntário, ou seja, não são remuneradas ou meio de troca pelo valor da cota, mas sim parte da proposta de desenvolvimento da autogestão em comunidade, princípio fundamental para o aprimoramento da cidadania. Dessa forma, todos os coagricultores são convidados a contribuírem com a gestão da CSA a partir do compartilhamento de suas habilidades e tempo livre a serem investidos para o bem comum.
A cota mensal é paga até o dia 05 de cada mês. São dois tipos de cestas, a pequena e a média. A pequena vem com 5 a 6 itens e a média com 10 a 11 itens, todos orgânicos e diversificados. Os custos mensais são, respectivamente, R$ 127,00 e R$ 245,00, onde, onde R$ 119,00 ou R$ 237,00 vão para o agricultor, R$ 3,00 para nosso fundo de reserva, R$ 2,50 para a Rede CSA Brasília e R$ 2,50 para a CSA Brasil.
Além da cesta, a CSA oferece alguns alimentos complementares com outros produtores locais:
- Mandioca crua, descascada e congelada, R$ 3,00 o Kg – entrega mensal
- Quadradinhos de Mandioca congelados (pra assar ou fritar), R$ 3,00 o saquinho – entrega mensal
- Ovos caipiras, R$ 11,00 a dúzia – entrega semanal, quinzenal ou mensal (se você pedir uma dúzia por semana a dúzia sai por R$ 10,00. Se você pedir duas dúzias por semana a dúzia fica por R$ 9,00)
- Ora-pro-nóbis , R$ 4,00 o saquinho com 250g – entrega mensal
- Cogumelos – R$ 10,00 a bandeja com 200g – entrega quinzenal
- Granola Vegana – R$ 30,00 o pote com 450g – entrega mensal (se devolver o vidro tem desconto de R$ 2,00 no próximo mês).
- COOPERUAÇU – R$ 30,00 cota mensal com 3 produtos do extrativismo do cerrado
Saiba mais:
https://csabrasilia.wordpress.com