A cidade perde um de suas personalidades mais conhecidas. Vítima de um câncer no pâncreas, diagnosticado em março de 2020, morreu Antonio Girotto Borges, 62 anos.
O câncer havia se espalhado rapidamente em forma de metástase para o fígado e ossos nos últimos meses. Depois de ficar internado no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e depois no Hospital de Base, Girotto foi transferido para o Hospital de Apoio, de onde saiu para passar o Natal e o Ano Novo com a família. Após passar mal no domingo, 3 de janeiro, com muitas dores, ele pediu para retornar novamente ao hospital, onde foi medicado, mas já estava bastante debilitado e não resistiu ao câncer na tarde deste sábado, 9 de janeiro.
Mineiro de Ituiutaba, Girotto chegou ao Guará acompanhando os pais e 11 irmãos em 1970, depois de uma temporada em Quirinópolis (GO). Aqui, ele se destacou como líder político depois de militar no Sindicato dos Bancários de Brasília na gestão do ex-deputado federal Augusto Carvalho, de quem foi assessor na Câmara Legislativa e na Câmara dos Deputados.
No Governo Arruda, Girotto foi subsecretário de Implantação dos Postos de Segurança Comunitária, administrador regional do Park Way e do SIA. Depois de se afastar da política – foi candidato a deputado distrital por três vezes -, passou a extravasar seus dotes culinários em restaurantes que levaram seu nome no Guará e no Setor Gráfico e recentemente numa fábrica de linguiça artesanal.
Separado por duas vezes, ele deixa dois filhos, Hugo, 32 anos, e Vítor, 36 anos.