Não há mais risco de desabamento da ponte sobre o córrego Guará, na Estrada Parque Guará-Zoológico (EPGU). Foi concluído esta semana o reforço reforço na inclinação dos barrancos laterais à ponte e da pavimentação asfáltica da faixa antes interditada e a renovação da sinalização da via. Após essa etapa, foi iniciado o plantio de 22 mil mudas e indivíduos arbóreos (árvores já crescidas). Foram investidos nos serviços R$1,5 milhão e a previsão de conclusão total é de 90 dias.
A interdição de 60 dias da faixa foi necessária no primeiro momento da obra para a remoção da camada de vegetação local e posterior preparação da geometria do talude (inclinação na superfície lateral de um aterro, de um muro ou de qualquer obra), de maneira que as máquinas perfuratrizes e os trabalhadores tivessem acesso adequado e com segurança à plataforma de trabalho que foi criada.
Inicialmente o prazo estimado da interdição era de apenas três semanas. Entretanto, constatada a necessidade de manter a interdição por mais tempo, para garantir a segurança do tráfego local, que é de aproximadamente 60 mil veículos por dia, bem como a segurança da estabilidade do talude em manutenção, o prazo foi estendido para oito semanas.
Segurança de todos
“Nossa prioridade sempre é a segurança de todos os envolvidos na obra, seja direta ou indiretamente. O serviço é dinâmico, e um prazo estabelecido no começo dos trabalhos pode ser alterado conforme a necessidade no decorrer da obra. Observamos que seria mais prudente manter a faixa interditada por mais cinco semanas e assim fizemos”, explicou o diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur Junior.
Para o engenheiro Eli Câmara, responsável pela obra, não há mais qualquer risco de desabamento. “Detectamos a fragilidade desse talude no ano passado, mas dado o tempo que levamos para fazer um projeto e para viabilizar recursos para a obra, só em setembro deste ano conseguimos de fato fazer o reforço do talude. Agora afirmo que não há mais riscos”, tranquilizou o engenheiro.