Exercício físico contra a Covid-19

Pessoas que se exercitam suportam melhor os efeitos da doença. Sônia Maria Milhomem de Souza, 73 anos, nada há quase 30 na piscina da Água Vida. Acometida pela doença em março, sentiu apenas sintomas leves

Ela é uma das moradoras mais antigas do Guará. Seus pais chegaram aqui em 1969, na gênese do Guará (sua mãe, aos 100 anos, ainda vive aqui). Sônia Maria Milhomem de Souza foi diagnosticada com Covid-19 no início da pandemia, em março de 2019. Sentiu alguns sintomas característicos, mas passou pelo isolamento tranquilamente. Ao visitar o médico, quando estava curada, recebeu a notícia de que seus pulmões estavam intactos. Este é o efeito de quase 30 anos de natação, sempre na piscina da academia Água Vida. “Tenho bronquite asmática e por isso sempre pratiquei natação. Tenho certeza que não fui internada ou não tive nenhuma sequela por conta do meu preparo físico”, reafirma dona Sônia.

Preparo físico e a Covid-19

A pandemia do coronavírus mudou a rotina de bilhões de pessoas ao redor mundo e trouxe outras preocupações, além do vírus. No Brasil, os casos de depressão aumentaram 90% em um mês, segundo levantamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisas também mostram que, influenciados pelo isolamento social, muitos brasileiros deixaram de se exercitar e o índice de prática de atividade física caiu 20%. O que chama a atenção para as doenças ligadas ao sedentarismo. Outro estudo indica que a prática regular de exercícios poderia salvar todos os anos, no mundo, 5 milhões de pessoas vítimas de doenças associadas ao comportamento sedentário. Essa foi a conclusão de pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, após levantamento feito em 111 países. Exercitar-se com frequência é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, obesidade, diabetes tipo 2  e câncer. Sem contar os benefícios para a saúde mental, já que ajuda a controlar o estresse, reduz os sintomas de depressão e ansiedade, diminui o declínio cognitivo e melhora a memória.

Recentemente, estudos brasileiros mostraram, ainda, que a atividade física também evita o agravamento da Covid-19. Segundo os pesquisadores, durante os exercícios, os músculos liberam um hormônio chamado irisina, que tem poder de reduzir a produção de uma proteína que é responsável pelo transporte do vírus para dentro das células. Tanto é que o índice de hospitalização chega a ser 34% menor em pessoas fisicamente ativas. Vinte minutos de exercícios, todos os dias, já podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida. As academias são ótimas opções para quem busca estrutura adequada e orientação profissional. Na Academia Águas Vida do Guará, por exemplo, foram implantados protocolos de limpeza e segurança rígidos, que incluem o monitoramento de quem entra e quem sai da academia, reforço nos processos de higienização, campanhas de conscientização, uso da máscara e distanciamento. Todas as medidas de biossegurança foram aprovadas e supervisionadas por profissionais de saúde.