Rotineiro, mas essencial. Assim são os serviços de limpeza de boca de lobos realizados todas as semanas pelas equipes do GDF Presente nas regiões administrativas do DF. Trata-se de uma ação de prevenção que evita entupimento e alagamento das galerias pluviais, ajudando no fluxo natural da água da chuva.
No Guará, na última semana, durante três dias, os trabalhos de desobstrução de bueiros aconteceram na Avenida Contorno, uma das mais movimentadas da cidade. Ao todo, quatro reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) retiraram folhas e lixo de 30 bueiros da via.
“Se esse trabalho de limpeza dos bueiros não é feito com frequência, vai acumulando sujeira, folhas e na época da chuva os problemas aparecem com força total, causando transtornos para a população”, comenta o coordenador do Polo Central do GDF Presente, Luciano Almeida. “É uma ação de prevenção muito importante”, destaca.
Moradora da Área Especial 04, do Guará II, Arlete Moreira Silva, 45 anos, acha fundamental o serviço de limpeza das bocas de lobos. “Não tem jeito, até por causa do vento, enche de folha mesmo. Quando não são folhas, é muita sujeira que o povo joga na rua, infelizmente”, observa a advogada. “Então é de vital importância esse trabalho de limpeza dos bueiros. Transmite segurança para a comunidade no sentido de evitar problemas futuros”, avalia.
Na última sexta-feira (29), na Praça da QI 5, os trabalhos foram de capina e roçagem em torno da quadra poliesportiva do local. O serviço de manutenção do espaço foi feito após os moradores do setor fazerem solicitação via ouvidoria. Cerca de seis reeducandos, orientados pela equipe da diretoria de obra da Administração Regional do Guará, trabalharam com afinco para deixar a quadra limpa e agradável.
Interação via ouvidoria
Para a administradora da cidade, Luciane Quintana, ouvir os anseios da comunidade é prioridade da sua gestão, assim como dar uma resposta rápida às demandas solicitadas pelos moradores. Graças a essa interação entre o poder público e a comunidade do Guará, nos últimos meses, por exemplo, sete quadras da cidade passaram por algum tipo de intervenção. “A ouvidoria é um canal fundamental para que a gestão de nossas demandas seja realizada com sucesso”, comenta. “Por meio dessa ferramenta que os moradores chegam até nós”, diz.
Com ajuda de uma pá mecânica e um caminhão caçamba do GDF Presente, serviços de retirada de entulhos foram realizados também ao longo desta semana na Colônia Agrícola Águas Claras. Em três dias de operação, foram recolhidas mais de 30 toneladas de restos de material de construção misturando com mato e terra.
No meio de toda essa sujeira, visitantes indesejáveis, como cobras, gambás e muitos ratos mortos misturados entre os escombros. “Na maioria das vezes, são materiais descartados por carroceiros e até mesmo pelos próprios moradores da região”, lamenta o gerente de obras da Administração do Guará, Sinésio Veras. “A gente sempre alerta para o perigo desse descarte em terrenos baldios porque, além de doenças, atrai também animais”, alerta.