Jornal do Guará
Mais 26 novos socorristas concluem curso no GAEPH/Guará
Dia 22 de junho, quinta-feira, foi uma data marcante para 26 militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e do Amapá e da Força Aérea Brasileira, a turma A – 2017 1º Sargento Bombeiro Militar Góes Filho (in memorian) concluiu o Curso de Socorros de Urgência em Atendimento Pré-hospitalar no GAEPH (Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar) do Guará 2. A cerimônia de formatura que aconteceu na unidade localizada no Pólo de Modas, contou com a presença de amigos e familiares dos militares/alunos e de autoridades da Corporação como o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiro do DF, Cel. Bombeiro Militar Hamilton Santos Esteves Júnior e o Tenente Cel. Clayson Augusto M. Fernandes, comandante do GAEPH.
Durante as 6 semanas que estiveram no curso, os alunos além de estudar as disciplinas práticas, fizeram visitas técnicas ao laboratório de anatomia da UnB, ao serpentário do Zoológico de Brasília, unidades de referência da Secretaria de Saúde (HRAN, HMIB, HBB), ao Hospital São Vicente de Paula, Central de atendimento e despacho (CIADE) do Corpo de Bombeiros e a Central de regulação do SAMU. Também tiveram instruções com o helicóptero da Corporação em aulas práticas de como embarcar uma vítima e sinalização para pouso...
Campeão paralímpico homenageia os anjos do asfalto que o salvaram
Sobre a gratidão o dicionário esclarece – “reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio, um favor”, (www.dicio.com.br). A pessoa: Guilherme Costa. O alguém (nesse caso, no plural, alguéns): 2º Sgt. R. Feitosa, Sgt. R. Conde, Sgt. M. Ramos. O benefício: a vida.
Aconteceu no dia 19 de maio no GAEPH (Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal), localizado no Pólo de Modas do Guará 2, uma cerimônia de agradecimento em que, Guilherme Costa acidentado em 2006 no Parque da Cidade, homenageou os 3 socorristas do Corpo de Bombeiros que o atenderam num trágico acidente, prestando os primeiros-socorros e o encaminhando para o Hospital de Base.
Sobre Guilherme Costa
Guilherme atravessava pela faixa de pedestre dentro do Parque da Cidade em novembro de 2006, quando um veículo em alta velocidade (105km/h) o atropelou, na época ele tinha 14 anos de idade. Apesar da gravidade, ninguém tocou no garoto até a emergência chegar, e nela estavam os 3 protagonistas agraciados na cerimônia. Guilherme passou por 7 cirurgias durante os 6 meses em que esteve internado.
Dias melhores, dias piores, mas com total suporte da família e dos amigos e com muita fé...
Novos rumos para o centro de ensino fundamental 10
O centro de ensino fundamental 10 (CEF 10) da QE 44/46 no Guará 2 completa 20 anos em 2017, e após uma maré de turbulências, fama de violenta e má reputação conhecida em toda cidade, a escola se prepara para comemorar os bons resultados de uma direção comprometida com a educação de qualidade, rigor na pontualidade do horário para o aluno chegar à escola, e até mesmo a obrigatoriedade do uniforme. Pode parecer exagero, mas todos estes cuidados tem auxiliado a direção do CEF 10 a escrever uma nova história.
A escola tem mais de 700 alunos na faixa etária entre 10 e 17 anos matriculados e frequentando as aulas nos períodos matutino e vespertino. No período matutino do 6º ao 9º ano, e no período vespertino apenas o 6º e 7º ano. Dos 700 alunos, 33 são especiais, já que o CEF 10 é uma escola inclusiva e recebe com todo carinho e atenção as crianças e jovens deficientes da cidade, contando com o apoio de educadores sociais que acompanham o aprendizado destes alunos e auxiliam nas suas peculiaridades.
Além do ensino regular, o CEF 10 promove vários projetos extracurriculares e acaba de ser beneficiada com um borboletário, que será...
A visível transformação do CEF 4 – antes marginalizada, agora exala arte
O Centro de Ensino Fundamental 4, localizado na QE 12 é um dos mais conhecidos do Guará, muitas vezes pelas más notícias e cenas de violência que aconteceram dentro e fora de suas dependências e já foi considerado uma das escolas com maior índice de violência do Distrito Federal. Mas a direção está certa que esses dados são fatos do passado e tem travado uma batalha diária para mudar a imagem e oferecer aos cerca de 1200 alunos que estudam lá uma mudança na mente, na forma de agir e consequentemente garantir melhor rendimento dentro da sala de aula. Além do trabalho pedagógico e interdisciplinar, o centro de ensino conta com o apoio do Batalhão Escolar, sediado na escola..
Quem costuma transitar pelas redondezas do CEF 4, há alguns meses tem observado uma bela transformação; a começar pelos muros e portões que estão revitalizados com pinturas que retratam os monumentos mais populares de Brasília como a ponte JK, a Catedral e o Congresso Nacional. A iniciativa partiu da diretora Jane Alves Barreto e de outros funcionários que estavam cansados de tanta pichação dentro e fora da escola. Em seu primeiro ano como diretora, Jane está decidida a mudar o rótulo...
Centro de Ensino Especial 1 do Guará – A escola da vida
Uma escola comum com salas, quadros, carteiras, pátio de recreação, quadra de esportes, alunos, professores, lanche, mochilas, barulho e muita movimentação, olhando assim parece mesmo uma escola comum, mas o Centro de Ensino Especial 1 do Guará tem tudo que uma escola normal tem e muito mais! A escola é a única na cidade destinada ao ensino e desenvolvimento de bebês, crianças e adultos portadores de síndromes como TEA (transtorno do espectro autista), Síndrome de Down, TGD (transtorno global de desenvolvimento), DMU (deficiência múltipla), DI (deficiência intelectual), e recebe alunos da Estrutural, Núcleo Bandeirante, Lúcio Costa, Águas Claras, Riacho Fundo e Guará. Nesta escola não há provas, não há pressão, não há uma grade curricular pré-definida a cumprir durante o ano. Os 278 alunos vêm para acentuar suas qualidades naturais, aprimorar seus dons, aprender a lidar melhor com as suas deficiências, e a conviver melhor na sociedade, melhorando sua qualidade de vida.
A demanda de interessados é tão grande que a escola não consegue suprir toda a procura por vagas. O maior empecilho é o espaço físico da escola que é pequeno, e também pela diversidade de alunos que ela recebe. Existem turmas de apenas 1 aluno que possui determinada...
Circo Vitória, o que acontece por de trás do picadeiro
Na estrada há mais de 15 anos, o circo Vitória arma sua tenda no Guará e coloca todo mundo para dar boas gargalhadas com os palhaços Trapinho, Bolinha, e Mandioquinha; se arrepiar com Giovana Moura, a única mulher no globo da morte no Distrito Federal, além das outras atrações incríveis como lira espacial, tecido aéreo, malabares e o espetáculo especial dos super-heróis.
Fundado em 2002 pelo casal Antenor de Almeida e dona Leonor Beruzzo, juntamente com seus filhos, genros, nora e netos, a tradição e a arte tem se mantido na família Almeida ao longo dos anos. Hoje sob os cuidados de Loiri Teresinha Mocellim (nora do senhor Antenor), e uma equipe de 12 pessoas. Mas a vida não é só glamour, os mesmos artistas que brilham a noite na arena encantada, também cuidam da montagem da tenda, com a supervisão de um engenheiro experiente, fazem os lanches para vender, souvenirs e ainda recebem o público com a maior alegria. Enquanto não estão se apresentando ou treinando para os shows, os artistas vivem uma vida comum, levam as crianças na escola, passeiam no shopping, pagam contas, cuidam dos afazeres domésticos e alguns reparos na estrutura do circo.
Para quem pensa que...